O empreendimento utilizará o bagaço de cana como matéria prima. Segundo o empresário, Itápolis é ponto estratégico por causa da localização da cidade, que se encontra próxima de várias usinas

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O empresário Liu Chien Kuo, que esteve em Itápolis no ano passado, voltou nesta semana para se reunir novamente com o prefeito

O prefeito Edmir Gonçalves e o vice Marinho Almeida receberam, na manhã desta segunda-feira (20), o empresário chinês, Liu Chien Kuo, que representa um grupo de investidores que pretende instalar em Itápolis uma fábrica no ramo de celulose, utilizando como matéria prima o bagaço da cana-de-açúcar. A vereadora Edmércia Micheletti (PSB), que no ano passado - quando era presidente da Câmara - já havia participado de reunião na prefeitura com o empresário, também esteve presente porque intermediou o encontro no gabinete municipal.

 

Esta também é a segunda vez que a nova gestão conversa com o representante do grupo chinês, a primeira foi no período de transição de governo. De acordo com Marinho o empresário expôs os trâmites necessários para viabilizar a instalação da empresa em Itápolis. “Eles precisam do termo de cessão de uso da área onde a fábrica seria instalada, na Área Industrial Tarquínio Bellentani, para conseguir a liberação dos recursos com o governo chinês, que tem estimulado os investimentos que atendam as necessidades de produção pretendidas pelo grupo chinês em outros países”, disse Marinho.

Um projeto de lei autorizando a cessão de uso da área foi encaminhado pelo antigo prefeito, Carlos Augusto Biella, para apreciação na Câmara Municipal, no ano passado, porém os vereadores já estavam em recesso e o projeto foi arquivado. Agora, o prefeito Edmir precisa solicitar o desarquivamento e o envio da remessa do projeto ao Executivo, para que sejam feitos os ajustes necessários, viabilizando o reenvio para votação. Com a aprovação do projeto, Executivo e Legislativo legalizariam a cessão da área para que o grupo chinês desse sequência aos trâmites para vinda da empresa.

“Não mediremos esforços para viabilizar a geração de empregos em nossa cidade, mas, ficaremos atentos para que os prazos e requisitos legais propostos ao empresário sejam cumpridos”, disse Edmir.

O empreendimento que utilizará o bagaço de cana como matéria prima, seria instalado em Itápolis por causa da localização estratégica da cidade, que se encontra próxima de várias usinas. A proposta do grupo chinês é investir na instalação de 3 fábricas, que se dividiriam em 2 etapas. Na primeira, seria implantada a indústria de celulose que seria produzida com maquinários importados da China de última geração e não poluentes. De acordo com Liu Chien Kuo nesta fase já seriam gerados cerca de 100 empregos e a maioria destes postos de trabalho seriam ocupados por itapolitanos.

Posteriormente, haveria a ampliação da linha de produção e, na segunda etapa, seriam produzidos copos, pratos e bandejas descartáveis, totalmente recicláveis. Ao final da implantação das indústrias a previsão é de que sejam gerados mais de 600 empregos em Itápolis.

Informações da Assessoria de Imprensa Municipal