Segundo o jornal milanês Corriere della Sera desta quarta-feira, o atacante Robinho, do Santos, está sendo investigado na Itália por suposto envolvimento em um caso de estupro coletivo, em janeiro de 2013, quando ainda defendia o Milan. A publicação afirma que o promotor Stefano Ammendola chegou a pedir a prisão do jogador. A juíza Alessandra Simion, no entanto, negou o pedido de prisão justificando que ainda não há evidências suficientes, que Robinho não possui antecedentes criminais e que o atacante, por estar no Brasil, não está atrapalhando as investigações.
Uma jovem brasileira de 18 anos relatou à polícia local ter conhecido o atacante em um restaurante em Milão, onde Robinho estaria com sua mulher e cinco amigos. Na mesma noite, o atleta teria deixado a mulher em casa e retornado ao local. Algumas horas depois, o grupo teria forçado a mulher a ter relações sexuais.
A jovem só teria denunciado o caso seis meses depois, já em julho de 2013, após o fim da temporada europeia. Em agosto de 2014, o atacante deixou o Milan e acertou sua transferência para o Santos.
Em 2009, enquanto defendia o Manchester City, Robinho enfrentou acusações semelhantes. Na época, uma estudante inglesa de 18 anos alegou ter sido abusada sexualmente pelo brasileiro em uma boate de Leeds, no norte da Inglaterra, quando o jogador estava acompanhado de seus colegas de elenco. A polícia local, no entanto, inocentou o atacante e arquivou o caso.
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