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A diretoria do Oeste apresentou na tarde desta quinta-feira o técnico Roberto Fonseca como o novo comandante do time de Itápolis para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro, que começa exatamente dentro de um mês. A estreia do Rubrão será em casa, contra o Atlético-GO. Fonseca chega ao Estádio dos Amaros amparado por um passado de sucesso – em suas duas passagens anteriores por Itápolis conquistou acessos à elite estadual, em 2003 e 2008 –, mas com a espinhosa missão de fazer o atual elenco esquecer o recente rebaixamento para a Série A2 do estadual.

 


– É realmente uma situação chata, mas temos de virar a chave e apagar a imagem do descenso, porque não dá pra voltar atrás – disse o técnico logo após sua primeira conversa com o grupo remanescente do Paulistão, de 15 atletas.

 

Sobre esse grupo, que deve receber o reforço de cerca de 10 jogadores, Fonseca faz elogios e diz esperar o mesmo empenho que fez a diretoria optar por sua permanência.
– Os atletas que ficaram são os que têm identificação com o clube e que deram algum retorno, mesmo numa campanha que não deu certo. Espero contar com esse empenho – disse o técnico, que tem como último trabalho o São Bernardo, no início do Paulistão deste ano.

O novo treinador já deu início às conversas com a diretoria para completar o elenco do Oeste e destaca que esse momento é crucial para o sucesso na temporada.
– Estamos conversando com a diretoria, mas buscando reforços com muito critério, pois se errar na fórmula agora o grupo não vai dar liga. Como numa receita, temos de acertar nos ingredientes para ter uma fórmula positiva e vencedora – discursa Fonseca.

Voto de confiança

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O meia Mazinho, um dos remanescentes do time rebaixado no Paulistão, reforça o discurso do treinador e defende que os jogadores que ficaram precisam dar uma resposta pelo voto de confiança recebido.

– Infelizmente caímos no Paulistão, mas agora é hora de passar uma borracha em cima de tudo. É uma nova história, um novo campeonato e um novo treinador, e os atletas que ficaram, como eu, precisam dar a resposta em campo para os torcedores, para o clube e para os dirigentes que mostraram confiança no nosso trabalho – disse o meia, que já trabalhou com o técnico em sua passagem pelo clube em 2008.

Do G1 (Fotos: Sérgio Pais)