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O prefeito de Londres, Sadiq Khan, provou novamente o guaraná brasileiro e mudou de ideia: agora ele gosta.

Khan havia experimentado o refrigerante em novembro e publicado um vídeo dizendo que o sabor era horrível — o que gerou uma forte reação de brasileiros nas redes. Na última semana, ele recebeu novas latas da bebida enviadas pela primeira-dama Janja, acompanhadas de orientações sobre como tomar “do jeito certo”. (Veja o vídeo acima)

 Para lembrar: o prefeito esteve no Brasil em novembro para a Cúpula Mundial de Prefeitos da C40, evento preparatório da COP30 que reuniu gestores de grandes cidades do mundo para discutir ações contra a mudança do clima.

Apesar do ato de abastecer o carro ser um hábito rotineiro na vida de milhões de brasileiros que dirigem, não é comum que os motoristas prestem atenção ao visor da bomba ou realizem a conta para conferir se o preço cobrado realmente corresponde à quantidade de combustível que entra no tanque.

Criada com o intuito de proteger o consumidor, a bomba antifraude conta com um sistema moderno de criptografia que impede adulterações e manipulações eletrônicas nos postos de combustíveis.

Essa nova tecnologia, que será implementada até 2029 em todo o país, já chegou no interior de SP e, na região de Bauru, 33 postos já adotaram a tecnologia, entre eles um em Pederneiras (SP), totalizando 71 bombas em funcionamento (confira no final da reportagem como verificar).

Segundo o delegado regional do Ipem-SP de Bauru, Gustavo Pinheiro Sanchez, o novo modelo possui assinatura digital criptografada que valida e revalida os dados de abastecimento, garantindo que o volume informado na tela seja exatamente o que é entregue ao consumidor.

O furacão Melissa evoluiu para a categoria 5 nesta segunda-feira (27) no mar do Caribe e ameaça países da região com ventos de até 260 km/h. O fenômeno natural se aproxima da Jamaica, que evacuou moradores por todo o país.

"Melissa agora é um furacão de categoria 5. Ventos destrutivos, marés de tempestade e inundações catastróficas vão piorar na Jamaica ao longo do dia e durante a noite", afirmou o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos em boletim divulgado às 6h do horário de Brasília.

O furacão deve tocar o solo na Jamaica na madrugada de terça-feira, e horas depois subir para Cuba, e seguir para as Bahamas até quarta-feira. O furacão estava localizado a cerca de 205 quilômetros ao sul-sudoeste de Kingston, na Jamaica, e a aproximadamente 505 quilômetros ao sudoeste de Guantánamo, em Cuba, informou o NHC em seu boletim das 6h.

O furacão apresentava ventos máximos sustentados de 260 km/h e se deslocava para oeste a 6 km/h, segundo o NHC. Categoria 5 é o nível mais alto na escala Saffir-Simpson, com ventos sustentados acima de 252 km/h. O fenômeno natural evoluiu rapidamente para a categoria máxima —tornou-se um furacão ainda no sábado.

Melissa é o furacão mais forte da história recente a atingir diretamente a Jamaica e deve despejar até 76 centímetros de chuva e causar uma maré de tempestade que apresenta riscos à vida. O governo jamaicano ordenou evacuações obrigatórias para moradores da capital Kingston, Porto Real e outras áreas da ilha para 900 abrigos disponibilizados à população. Os dois aeroportos internacionais do país foram fechados no domingo.

Líderes de diversos países do mundo assinaram nesta segunda-feira (13), no Egito, um acordo para oficializar o cessar-fogo da guerra na Faixa de Gaza, sugerido pelo presidente Donald Trump, dos Estados Unidos. Mas os dois lados do conflito – Israel e o grupo terrorista Hamas – não estiveram presentes.

Trump sinalizou que a primeira fase do acordo está concluída e que a partir de agora começa uma nova fase, que debaterá a reconstrução de Gaza e a governança local, entre outros aspectos.

Chamado de "cúpula da paz em Gaza", o encontro ocorreu na cidade egípcia de Sharm El-Sheik. O documento foi assinado pelo próprio Trump e pelos presidentes Abdul al-Sisi (Egito) e Recep Tayyip Erdogan (Turquia), além do emir Tamim bin Hamad Al Thani (Catar) – essas três nações atuaram como mediadoras das tratativas.

A assinatura ocorreu horas após o Hamas ter libertado os 20 últimos reféns israelenses que ainda estavam sob seu poder em Gaza.

"Juntos, conseguimos fazer o que todos disseram que era impossível. As pessoas não acreditariam que conseguiríamos a paz no Oriente Médio [...]. Agora, a reconstrução [de Gaza] começa", afirmou Trump nesta segunda.
Com participação de mais de 20 líderes mundiais (veja nomes abaixo), a cúpula tem como objetivo conduzir uma segunda etapa de negociações do plano de paz, apresentado no fim de setembro por Trump e iniciado efetivamente na semana passada, após aprovação de negociadores de Israel e do Hamas.
A proposta prevê o fim da guerra; o estabelecimento de condições para paz duradoura no Oriente Médio; e a implantação de um conselho que irá supervisionar Gaza no primeiro momento do pós-guerra.
Até a última atualização desta reportagem, não havia ficado claro como esse conselho supervisor irá funcionar. Outros detalhes do plano de Trump continuavam vagos, com pendências referentes a assuntos delicados e de fortes desavenças entre Israel e Hamas, caso do desarmamento do grupo terrorista.

O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira (13) uma nova atualização sobre os casos de intoxicação por metanol após o consumo de bebidas alcoólicas adulteradas.

Até agora, o país soma 213 notificações:

32 confirmações,
e 181 investigações em andamento
Outras 320 ocorrências foram descartadas.

Os casos confirmados estão distribuídos por três estados:

São Paulo (28),
Paraná (3)
e Rio Grande do Sul (1).
Entre os casos ainda sob investigação, a maioria também é de São Paulo, que concentra 100 registros.

Na sequência aparecem Pernambuco (43), Espírito Santo (9), Rio Grande do Sul (6), Rio de Janeiro (5), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (4), Goiás (3), Maranhão (2), Alagoas (2), Minas Gerais (1), Paraná (1), Rondônia (1).

 O levantamento aponta ainda cinco mortes confirmadas em São Paulo.

Outros 9 óbitos estão sob investigação: 1 no Ceará, 1 em Minas Gerais, 1 em Mato Grosso do Sul, 3 em Pernambuco e 3 em São Paulo.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou neste domingo (5) a importação de 2,6 mil frascos do medicamento utilizado para tratar a intoxicação por metanol.

A medida, tomada em caráter excepcional, atende a um pedido do Ministério da Saúde, que havia anunciado, no sábado (4), a compra do antídoto para a intoxicação provocada pela ingestão de bebidas alcoólicas adulteradas.

Segundo a agência, caberá ao ministério definir a forma de entrega do Fomepizol.

O Ministério da Saúde negociou a compra dos frascos, produzidos por uma empresa japonesa, junto à Organização Panamericana de Saúde (Opas).

A pasta comprará 2,5 mil unidades do Fomepizol. Outros 100 frascos serão doados pelo próprio fabricante.

Agricultores dos Estados Unidos estão enfrentando uma grave crise causada pela queda nos preços das safras e as tarifas impostas pelo presidente Donald Trump contra a China e outros países.

Em estados rurais como Arkansas e Dakota do Norte, parlamentares pressionam o governo para que os fazendeiros recebam ajuda emergencial.

Mesmo políticos republicanos, aliados de Trump, alertam para a gravidade da crise no campo.

"Os agricultores estão passando por um dos piores momentos econômicos que já vi em toda a minha vida", disse à agência Reuters o deputado republicano Glenn Thompson, da Pensilvânia.

Segundo quatro parlamentares ouvidos pela Reuters, já há negociações com o Departamento de Agricultura e outras autoridades para aprovar um pacote de ajuda ainda este ano.

O senador republicano John Hoeven, da Dakota do Norte, disse que está discutindo com o governo um pacote semelhante ao adotado no primeiro mandato de Trump.

Na ocasião, o governo pagou US$ 23 bilhões aos agricultores para compensar as perdas da guerra comercial com a China. Segundo a agência, os parlamentares dizem que o novo pacote precisa superar essa quantia para mitigar os problemas do setor rural.

A Embraer, fabricante brasileira de aeronaves, anunciou nesta terça-feira (5) que não prevê demissões no Brasil em 2025, mesmo diante dos desafios gerados pelas tarifas aplicadas pelos Estados Unidos. A empresa também está confiante na reversão da atual taxação de 10% sobre aviões e peças exportados ao mercado norte-americano, com o objetivo de restabelecer a tarifa zero que vigorou por 45 anos.

A declaração foi dada pelo CEO da companhia, Francisco Gomes Neto, durante apresentação dos resultados do segundo trimestre da empresa.

“Ficamos muito felizes de passar de 50% para 10%, o que reduziu bastante o impacto para os nossos clientes. Estamos nos esforçando com afinco para restaurar a tarifa zero”, afirmou.

Desde abril, a Embraer está submetida a uma tarifa de 10% imposta pelo governo dos EUA, medida que gerou um impacto estimado em US$ 65 milhões (cerca de R$ 350 milhões). Segundo a empresa, 20% desse valor já foi sentido no primeiro semestre, e os 80% restantes devem ser absorvidos até o fim do ano.

A cobrança incide sobre peças e componentes de aviões executivos exportados para subsidiárias da própria empresa nos EUA. O risco de aumento da taxação para 50%, cogitado nas últimas semanas, foi descartado na quarta-feira (30), quando o governo norte-americano retirou aeronaves e componentes de aviação do chamado “tarifaço”.

A China autorizou 183 empresas brasileiras a exportarem café para o país, segundo a embaixada chinesa no Brasil. O anúncio foi feito no sábado (2) pelas redes sociais.

A medida começou a valer em 30 de julho e beneficia os exportadores brasileiros, que foram afetados pela nova tarifa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na última semana.

As novas licenças para exportar café à China têm validade de cinco anos, de acordo com a embaixada.

A tarifa de 50% anunciada pelos Estados Unidos começa a valer em 6 de agosto e atinge produtos como o café brasileiro.

A nova taxa representa um desafio para exportadores brasileiros, que vendem cerca de 8 milhões de sacas de café por ano aos Estados Unidos. Agora, eles buscam alternativas para os produtos.

O suco de laranja e a castanha do Brasil são os únicos alimentos a entrarem na lista de exceções do tarifaço de 50% em cima de produtos exportados do Brasil aos EUA.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) o decreto que determina uma sobretaxa de 40% nas vendas brasileiras para o país. Essa sobretaxa é somada ao imposto de 10% determinado por Trump em abril.

Com a exceção dada aos dois alimentos, entre outros produtos, fica valendo a sobretaxa de 10% imposta em abril, segundo Leonardo Munhoz, pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Bioeconomia.

 No caso da laranja, há ainda uma tarifa fixa de US$ 415 (equivalente a cerca de R$ 2,3 mil) por tonelada do suco brasileiro, explica Wharlhey Nunes, analista da consultoria Agro do Itaú BBA.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (25) o acionamento da bandeira vermelha nível 2 para agosto. Isso significa que as contas de energia elétrica terão adicional de R$ 7,87 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Uma residência típica no Brasil com quatro pessoas morando consome em média de 150 kWh a 200kWh por mês.

A bandeira tarifária sinaliza ao consumidor os custos reais da geração de energia no país. Quando a geração fica mais cara, a cobrança extra é aplicada automaticamente nas contas.

O motivo da bandeira 2, segundo a Aneel, é o baixo nível das chuvas, que diminui o reservatório das hidrelétricas e leva ao acionamento das termelétricas, que são mais caras.

Empresas brasileiras de diferentes setores que exportam para os Estados Unidos tiveram impactos nas atividades.

O Elton coordenou o último carregamento de minério de ferro antes das férias coletivas. O setor dele na siderúrgica que produz ferro gusa em Matozinhos, na região metropolitana de Belo Horizonte, parou na tarde desta sexta-feira (25).

"Não é um momento muito legal. A gente sai de férias, infelizmente, umas férias meio forçadas, não é umas férias programadas. A gente sai com pesar, com preocupação", diz Elton Silva, supervisor do departamento de carvão.

O serviço de manutenção da fundição vai até domingo (27), quando o forno será paralisado. O operador de sistemas de abastecimento, Carlos Alberto Souza também vai sair de férias, mas não acha que vai conseguir relaxar.

"Quando é uma férias programadas você administra as coisas: posso viajar, posso pescar, posso passear com esposa, com filhos, mas uma férias assim, a gente tem que ficar em casa mesmo aguardando".

Essa é só uma das siderúrgicas de Minas Gerais que estão paralisando a produção de ferro gusa - usado como matéria prima na produção de aço e ferro fundido para a indústria e a construção civil. O motivo é a mudança tarifária anunciada por Donald Trump, que entra em vigor em 1° agosto.