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Diante de um crescente número de casos de intoxicação por metanol que já atingiu, ao menos, 127 pessoas no Brasil, uma tecnologia desenvolvida há três anos no Instituto de Química da Unesp, em Araraquara (SP), ganha nova relevância.

Em 2022, pesquisadores criaram um método rápido, barato e de fácil utilização para identificar a presença da substância tóxica em bebidas e combustíveis, mas a solução patenteada nunca chegou ao mercado por falta de parceiros comerciais. Em apenas 15 minutos e com um custo de R$ 10 é possível fazer a identificação. (veja mais abaixo).

A pesquisa foi liderada por Larissa Alves de Mello Modesto, à época mestranda na universidade. Hoje, como mestre em química e analista de desenvolvimento analítico, ela lamenta a demora na adoção da tecnologia.

"A patente está disponível há três anos para que alguma empresa produza um kit analítico e o venda. A demora acontece porque o controle de metanol em bebidas estava sendo negligenciado, até acontecer uma catástrofe de nível nacional como a de agora", afirmou a pesquisadora.

Veja mais abaixo como entrar em contato com a universidade para iniciar o processo de transferência de tecnologia.

Solução rápida e barata

O método desenvolvido pela equipe de Larissa resultou em um kit capaz de detectar a adulteração por metanol em bebidas como cachaça, uísque e vodca, além de combustíveis como etanol e gasolina. O grande diferencial é a simplicidade e o baixo custo.

Enquanto análises laboratoriais tradicionais, como a cromatografia gasosa, custam cerca de R$ 500 por amostra, o kit da Unesp teria um preço final de venda estimado em R$ 10, segundo a pesquisadora.

A cantora Taylor Swift, 35, está atiçando a curiosidade dos fãs com novos vídeos misteriosos após o lançamento do "The Life of a Showgirl", o 12º álbum de estúdio de sua carreira.

 A estrela espalhou alguns QR codes por países do mundo que desbloquearam os registros. Até o momento, foram encontrados vídeos em Berlim, Paris e Londres.

Nas redes sociais, fãs teorizaram sobre os vídeos serem dos próximos clipes do "The Life of a Showgirl" que Taylor Swift lançará. Alguns deles referenciam outros clipes da carreira, como uma estátua vista no clipe de "Karma", e uma cobra similar ao clipe de "Me!". 

Prepare-se para uma jornada inesquecível no mundo mágico dos alimentos, através da peça infantil "Alice no País das Hortaliças", que traz uma imersão dentro da culinária, enfatizando a importância de uma dieta equilibrada, o consumo de frutas, vegetais, hidratação adequada e a consciência sobre os benefícios de uma alimentação saudável logo na infância.

No meio do Oceano Pacífico, entre os Estados Unidos e o Japão, existe uma mancha de lixo com mais de 1,5 milhão de km². Para ter uma ideia, é como se o estado da Bahia fosse coberto três vezes por plástico.

Essa massa de detritos não está parada por acaso.

Ela é mantida no mesmo ponto pelos giros oceânicos, grandes correntes marítimas que circulam em redemoinhos e acabam reunindo redes de pesca, garrafas e milhões de microplásticos em uma mesma região.

O mais surpreendente, porém, é que essa mancha se transformou em um ecossistema inusitado.

Pesquisadores já identificaram caranguejos, anêmonas, algas e até microrganismos vivendo e se reproduzindo no plástico.

O fenômeno ganhou até nome: “plastisfera”, uma espécie de recife artificial em alto-mar.

Apesar da dimensão, a mancha não aparece em imagens de satélite.

O motivo é que o plástico é muito disperso — ocupa menos de 0,02% da superfície da área — e se mistura facilmente a algas e sedimentos.

Por isso, o que existe são mapas de concentração feitos a partir de navios e drones.

As imagens da cidade litorânea de Atafona, no Rio de Janeiro, são um aviso do perigo que espreita toda a América Latina. Parte da cidade foi engolida pelo mar – mais de 500 casas e um prédio foram perdidos, e moradores estão deixando para trás suas casas.

Ao longo de toda a costa da América Latina, a força do oceano está avançando, deslocando limites conhecidos e varrendo infraestruturas, moradias, resorts e ecossistemas. Todos os países da região estão sofrendo algum grau de erosão nas praias.

Além das tempestades e furacões cada vez mais frequentes, associados às mudanças climáticas e ao aumento do nível do mar, há também a ação humana. "Estamos observando um aumento no número de casos de erosão na América Latina, ligados à má gestão da zona costeira, especialmente a construção de edifícios como portos ou áreas hoteleiras", disse à DW Gustavo Barrantes, presidente da Rede Latino-Americana de Erosão Costeira (Relaec).

Segundo o especialista, esse fenômeno "interfere nos processos da dinâmica costeira, torna o ecossistema mais vulnerável e tudo isso junto aumenta as taxas de erosão que antes aconteciam como processos naturais. Também observamos um aumento nas ondas severas".

Há o fato de que muitas praias da América Latina estão em área de atividade tectônica – movimento das placas que formam a crosta terrestre. Os ciclones tropicais e furacões, comuns no Caribe e no Golfo do México, também dão a sua contribuição.

Barrantes observa que as taxas de erosão são de meio metro a um metro por ano, mas há áreas que ultrapassam três metros. Até mesmo áreas de recifes de corais ou praias em áreas protegidas estão sendo afetadas.

Dez anos após a primeira detecção de ondas gravitacionais, a astronomia viveu um novo marco recentemente.

O evento GW250114, registrado em 14 de janeiro de 2025, foi descrito como o sinal mais claro já captado da colisão entre dois buracos negros.

O registro foi feito pelo LIGO, um observatório com dois gigantescos detectores instalados nos Estados Unidos, um no estado de Washington e outro na Louisiana, que usa feixes de laser para medir distorções minúsculas no espaço-tempo, menores até que o diâmetro de um próton.

Foi assim que, pela primeira vez, cientistas conseguiram acompanhar com nitidez cada fase do encontro de dois buracos negros a 1,3 bilhão de anos-luz da Terra.

 O novo sinal foi três vezes mais claro do que o do histórico GW150914, registrado em 2015, quando as ondas gravitacionais foram detectadas pela primeira vez.

E essa “alta definição cósmica” permitiu testar com confiança duas das previsões mais célebres da física moderna: a lei da área de Stephen Hawking, segundo a qual a superfície de um buraco negro nunca diminui, e a descrição de Albert Einstein de que, ao se formar, esses objetos vibram e soam como sinos.

Combater o estado inflamatório do organismo. Esse foi o mantra da 12ª. edição do Aging Research Drug Discovery (ARDD 2025), realizada na última semana de agosto, em Copenhagen. O tema está intimamente ligado ao processo de envelhecimento, durante o qual o corpo perde gradualmente a capacidade de se defender. Por isso, havia grande expectativa em relação à palestra da médica e PhD Miriam Merad, imunologista de renome mundial e reitora de Inovação Terapêutica da Escola de Medicina Hospital Mount Sinai.

“A inflamação influencia todas as doenças humanas. O estado inflamatório se manifesta nas condições patológicas do coração e dos pulmões, em infecções, na neurodegeneração e na degeneração do sistema imunológico, que favorece o surgimento e crescimento de tumores. Combater a inflamação é a melhor arma contra o envelhecimento e as doenças”, afirmou.

Merad inclusive utilizou a expressão inflammaging – junção das palavras inflamação e envelhecimento – para destacar que, com o avanço da idade, ficamos suscetíveis a condições de inflamação crônica. E como combater esse quadro? Segundo a pesquisadora, a resposta está nos macrófagos.

A emissão de gases do efeito estufa está deixando o planeta mais quente e é claro que é uma preocupação ambiental. No entanto, ela é mais do que isso: os gases emitidos também poluem o ar, o que causa doenças e afeta a saúde das pessoas pelo mundo.

Entre as doenças apontadas estão síndromes respiratórias, pioras de quadros de quem já tem doenças como asma, bronquite e rinite. Isso acontece porque são liberadas partículas finas no ar que muitas vezes ficam invisíveis, mas são capazes de afetar o corpo humano.

 Dados do Ministério da Saúde apontam que, entre 2019 e 2021, mais de 300 mil pessoas morreram por doenças respiratórias causadas por fumaça e poluição.

 Essas partículas ainda viajam muitos quilômetros. Em 2024, por exemplo, ao longo do auge das queimadas na Amazônia, o céu no Sudeste ficou cinza e em alguns dias o sol era turvo por causa da fumaça que viajou milhares de quilômetros.

No ano anterior, também durante as queimadas, 3,7 milhões de pessoas procuraram atendimento médico com sintomas relacionados à inalação de fumaça, como falta de ar, tosse persistente e crise de asma.

Muita gente tem colocado o suplemento da creatina em pó direto na boca, sem diluir, com receio de perder um pouco do produto na mistura. Mas isso pode levar ao risco de broncoaspiração, como ocorreu com um paciente no Rio Grande do Sul este ano, alerta a vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva (ABNE), Michele Trindade.

Além disso, não há comprovação científica de que ingerir a creatina sem diluir em líquido traga mais benefícios em termos de absorção. Trindade recomenda que o composto seja ingerido junto com um carboidrato, como um suco, pelo fato de que, com ele, ocorre a produção de insulina pelo pâncreas e essa insulina favorece a entrada da creatina no músculo, de acordo com alguns estudos.

“Ela pode ser diluída em qualquer bebida. Pode ser água, suco ou leite. Também pode ser misturada na comida ou na fruta. No líquido, é preciso diluir bem para não deixar nada de pozinho no final. A classe médica não recomenda jogar direto na boca porque o pó pode ir para os pulmões e causar pneumonia”, explica Trindade.

A Defesa Civil do Estado de São Paulo emitiu um alerta sonoro devido à baixa umidade do ar em cidades do interior paulista, na tarde desta quinta-feira (11). O aviso chegou através da notificação nos celulares, reforçando também o alto risco de incêndio florestais.

Ao g1, a Defesa Civil estadual explicou que o alerta foi emitido, pois os níveis de umidade do ar estão abaixo dos 12% nesta quinta-feira. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade do ar ideal para a saúde está entre os 40% e 60%.

Os alertas chegaram nos celulares de moradores das regiões de Itapetininga, Sorocaba, Jundiaí, Marília, Bauru, Araçatuba, São José do Rio Preto e Presidente Prudente.

A Defesa Civil também informou que a mensagem foi direcionada para moradores de 511 municípios paulistas, sendo um número recorde entre os quatro alertas enviados, mostrando o nível crítico do período. As cidades têm índices abaixo de 12% com temperaturas acima dos 35 °C.

Estão abertas as pré-inscrições para o NASA Space Apps Challenge, a maior maratona de inovação do mundo promovida pela agência espacial norte-americana. O evento acontece de 3 a 5 de outubro, no Parque Tecnológico de Botucatu (SP), e tem promoção da TV TEM.

O cadastro é gratuito e pode ser feito até 14 de setembro pelo site nasa.spaceterra.org. Basta escolher a cidade de Botucatu e preencher um formulário eletrônico.

Podem participar pessoas acima de 18 anos, sejam estudantes, empresários, mentores ou entusiastas das áreas de espaço, tecnologia e meio ambiente. A inscrição é individual, mas os participantes podem formar equipes para os desafios.