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Com objetivo de desafogar as unidades de saúde (inclusive os pronto-atendimentos) e ao mesmo tempo prestar um atendimento exclusivo aos pacientes com sintomas da dengue em Marília, começa a funcionar nesta segunda-feira (9) a unidade de apoio ao tratamento da dengue, criada pela Secretaria Municipal da Saúde. O horário de funcionamento será das 7 às 19h.
A criação da unidade faz parte das ações de combate a epidemia da doença na cidade, que já registrou mais de 1,4 mil casos desde o começo do ano com duas mortes suspeitas, uma delas confirmada pela Santa Casa de Marília. Diante da situação, a prefeitura decretou estado de emergência na última quinta-feira (5).

Localizada anexa à UBS Cascata, na rua 9 de Julho, a unidade possui uma equipe técnica treinada e também toda estrutura necessária para os pacientes que procurarem as unidades de saúde e também os pronto-atendimentos, localizados nas zonas Norte e Sul.

Outras medidas
A prefeitura também determinou a implantação de um comitê gestor (formado por representantes de secretarias municipais e também da Secretaria Estadual da Saúde), que está coordenando várias ações de combate ao mosquito transmissor da dengue. Com o estado de emergência decretado, o objetivo é facilitar a mobilização de mais pessoas e equipamentos no combate aos focos.

Foi por meio desse comitê que ficou definido, por exemplo, a mobilização dos alunos, professores e demais funcionários da rede municipal de ensino, com projetos voltados à conscientização de todos no combate aos focos do mosquito transmissor da doença. Agora, haverá um trabalho semelhante junto às escolas das redes estadual e particular.

Um informativo – contendo um check list das medidas de controle dentro das residências – também está sendo entregue a cada aluno para que possa realizar essa atividade em casa, com a família. Esse mesmo panfleto está sendo entregue em locais de grande concentração de pessoas, como igrejas, entidades e as próprias unidades de saúde.

A preocupação é grande porque 90% dos focos do mosquito transmissor da doença estão dentro das residências. E, como existem pessoas que não adotam medidas para eliminar esses criadouros, outra medida adotada é a aplicação de multas, que variam de R$ 180 a R$ 720. No caso de imóveis fechados, cujos proprietários não são localizados, a penalidade vai de R$ 1 mil a R$ 5 mil.

Denúncias
Para os moradores que tiverem dúvidas, algum tipo de denúncia sobre criadouros ou sugestões de ações no combate ao mosquito, a Prefeitura está disponibilizado também um canal de comunicação – por meio da Ouvidoria do Município (telefone 0800-77-66-111) – para o esclarecimento de dúvidas, denúncias.

(G1)