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Alunos e professores protestaram nesta sexta-feira (2), em Ibitinga (Fotos: Divulgação/Samanta Ravazzi)

Do G1 - Cerca de 1 mil professores e alunos protestaram na manhã desta sexta-feira (2), em Ibitinga (SP), contra a reestruturação na rede estadual e o fechamento da escola estadual Iracema de Oliveira Carlos. A reformulação foi anunciada pela Secretaria Estadual de Educação pode causar a transferência de escola para parte dos estudantes. Muitos deles temem o fechamento das unidades de ensino.

pr3A manifestação começou 7h e o grupo se concentrou na praça Matriz da cidade com faixas e cartazes e seguiu até a prefeitura. De acordo com a Polícia Militar, nenhuma rua precisou ser interditada e o protesto segue pacificamente.


Tupã
Aproximadamente 100 alunos e professores protestaram na tarde desta quarta-feira (30), em Tupã (SP), contra a reestruturação na rede estadual e o fechamento das escolas Lélio Toledo Piza e Anísio Carneiro.

Os manifestantes se concentraram em frente à Diretoria de Ensino da cidade com carro de som e cartazes. Os alunos estavam com os rostos pintados e ficaram o período da tarde no local para reivindicar o fechamento das duas escolas em Tupã. A manifestação foi pacífica.

Agudos
Em Agudos (SP), aproximadamente 200 alunos, segundo a Polícia Militar, protestaram na manhã desta quarta-feira (30). Os alunos se reuniram em frente ao colégio Padre João Batista de Aquino por volta das 7h30. A manifestação foi contra o possível fechamento do colégio pelo Governo do Estado.

Pais e professores também participaram e mostraram indignação com a decisão da Diretoria Regional de Ensino.

Com faixas e cartazes, os alunos pediram que a escola permaneça aberta. Um carro de som da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), ajudou os alunos na manifestação.

Reorganização da rede estadual
De acordo com a dirigente regional de ensino, Gina Sanchez, a reformulação anunciada se trata de uma reorganização da rede estadual de ensino, e foi planejada diante da diminuição de alunos nas salas de aula. “Nós estamos viabilizando que os alunos sejam atendidos com melhor qualidade em prédios com segmentos únicos, ou seja, que nós tenhamos faixas etárias com foco de atenção nas nossas escolas”.

Gina explicou que poderá haver a disponibilização de prédios escolares, mas ressaltou que esta é uma proposta e que ainda está em fase de estudo. Se ocorrer a disponibilização de prédios, eles serão utilizados por setores da educação, para o atendimento da população na educação.

“Não queremos de maneira alguma retirar da população qualquer direito, muito pelo contrário, queremos que a qualidade de ensino seja cada vez melhor, é para isso que nós trabalhamos. Os direitos dos alunos e dos pais será com certeza garantido. Nós não faremos nenhum remanejamento que vá desrespeitar o direito do aluno de estudar próximo a sua casa. Toda movimentação vai acontecer em um raio máximo de 1, 5 quilômetro”, explicou a dirigente.

O projeto de reformulação surgiu por conta da redução de alunos nas escolas nos últimos anos, o que faz com que grandes escolas fiquem vazias. Ainda segundo Gina, a diretoria trabalhará o remanejo considerando o número máximo permitido de alunos por sala.

“Tivemos uma redução na taxa de natalidade nos últimos 10 anos, segundo estudos do MEC e da Secretaria de Educação. Baseado nisso, nós estamos otimizando o espaço do prédio público escolar para atender a população da melhor forma e levar cada vez mais possibilidades de educação a todos os municípios e alunos”, concluiu.

Do G1 - Bauru - Marília