Homem confessou ter usado uma corda para matar a mulher com quem se relacionava. Denúncia anônima levou polícia a encontrar corpo da vítima em fossa no quintal da casa do suspeito.

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Corpo da mulher foi jogado em uma fossa no quintal da casa do suspeito, que confessou o crime (Foto: TV TEM/Reprodução)

O homem que confessou ter assassinado uma mulher que estava desaparecida desde o dia 6 de julho, em Jaú, disse à polícia que usou uma corda para enforcar Janete Casaroti, de 53 anos.

O corpo dela foi encontrado na manhã de quarta-feira (18) enterrado em uma fossa no quintal da casa do suspeito. Uma denúncia anônima feita por meio meio de um telefone público levou policiais militares até a casa de Alex Fabiani Camargo Alves, de 41 anos, que apontou o local onde estava o corpo.

Agora, a Polícia Civil de Jaú investiga se o suspeito do assassinato de Janete também está envolvido no desaparecimento da transexual Danny Martins, de 25 anos. As duas desapareceram em um intervalo de dois dias, em Jaú – Janete sumiu no dia 6 deste mês e Danny foi vista ela última vez no dia 8.

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Polícia investiga se o desaparecimento e assassinato de Janete tem ligação com o sumiço da transexual Danny em Jaú (Foto: Arquivo pessoal)

Em seu depoimento à polícia, o suspeito Alex Fabiani admitiu que conhecia a transexual, mas negou qualquer envolvimento com o desaparecimento dela. A polícia segue investigando uma possível ligação entre os desaparecimentos.

Ainda em seu depoimento, Alex disse que mantinha um relacionamento com Janete e que ambos estavam bêbados quando começaram a discutir. Na briga, o suspeito disse que pegou uma corda e matou a mulher por enforcamento.

Em seguida, o homem resolveu esconder o corpo de Janete em seu próprio quintal, em uma fossa que estava coberta por madeiras. No dia seguinte, ele concretou o buraco para amenizar o forte cheiro. O local fica atrás de um conjunto de casas no Distrito Industrial de Jaú.

Janete morava em Barra Bonita e desapareceu depois que foi trabalhar em Jaú. O carro dela foi encontrado no dia 9 de julho, incendiado e abandonado em um canavial no Jardim Padre Augusto Sani, em Jaú.

Segundo o delegado Gláucio Stocco, Alex já respondeu a processo em 2010 por agressão e ameaça a outra uma mulher. Agora, será indiciado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. (TVTem)