O jogo entre Oeste e Chapecoense, originalmente marcada para hoje, dia 9, foi adiada para terça-feira, a pedido do clube oestino. Praticamente, todos seus jogadores sofreram intoxicação alimentar, fazendo com que eles não tivessem condições de jogo para segunda.

O dirigente do rubro-negro de Itápolis foi um dos únicos que escaparam do mal estar. Guerra conta que, após o jogo contra o Avaí, na última sexta-feira, em Florianópolis, jogadores e comissão técnica do Oeste jantaram no hotel em que estavam hospedados, na capital catarinense, e já amanheceram mal, permanecendo assim até chegaram em São Paulo.

Não escapou ninguém, foi terrível. Não queríamos adiar, mas foi necessário"

 — No voo teve vômito, foi uma loucura, e a gente na chegada achou que não tinha nada de mais, mas nos enganamos. Foi terrível. Comeram a mesma comida. Estamos preocupados, porque, com alguns jogadores, foi na madrugada, chegaram a ser internados. Estamos na bola há muito tempo, é a primeira vez que vejo algo assim, no próprio avião os passageiros viram que teve problema, nossa providência não foi tomada ontem, mas nos enganamos, pioraram outros, não escapou ninguém, o time todo praticamente, comissão, um diretor nosso também passou mal — relata o diretor de futebol do Oeste, que cita um molho como 'culpado' pela intoxicação alimentar.

— Eu, à noite, meio que manero na comida, só comi salada e macarrão, escapei, tranquilo. Quem caiu nos molhos, já era. A gente lamenta, até entende que o hotel não quer que isso acontecça, mas é obvio, só comemos lá.

Mauro Guerra ainda revela que alguns jogadores não tiveram condições ideais de treinar neste domingo, para se preparar para a partida contra a Chapecoense. Apesar de muito necessário, o adiamento do jogo não estava nos planos do Oeste. O diretor afirma que os ingressos estavam praticamente todos vendidos, e que agora um novo planejamento será necessário.

— Agora começa tudo de novo. Para nós não é nada interessante, é péssimo, mas não tem jeito. Hoje (domingo) no treino, os que estavam, estavam em cacos, pelos problemas, e quem não estava, estava internado ou em casa. Só com palavras não dá para definir. Trabalhamos bem o jogo, estávamos entendo que era um marco para reagir no campeonato, pegar um time da ponta, estávamos confiantes.