Colors: Blue Color

Seis cidades da região já têm projetos de lei aprovados ou em tramitação, proibindo a circulação de pessoas com podões - facões usados no corte da cana-de-açúcar. Em Dumont, a restrição já virou lei e prevê a apreensão do instrumento e aplicação de multa no valor de 50% do salário mínimo (R$ 311). Em Guariba, um projeto semelhante poderá ser aprovado na Câmara, nesta terça-feira (2), prevendo apreensão e multa de R$ 1.844 (100 Ufesp’s).

A moagem de cana-de-açúcar na primeira quinzena de setembro caiu no centro-sul do país em relação à segunda quinzena de agosto. É o que indica levantamento divulgado nesta terça-feira (25) pela Unica (União da Indústria de Cana-de-açúcar). O presidente interino da instituição, Antonio de Padua Rodrigues, afirmou, por meio de sua assessoria, que a "menor moagem se deve à paralisação para manutenção realizada pelas usinas neste período".

Ações para estimular o consumo mundial de suco são planejadas; na região, produtores começam a trocar de cultura

A Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (Citrus BR) informou no final de agosto os números relativos aos estoques globais de suco de laranja brasileiro. Até 30 de junho eram de 662.452 toneladas, valor 209% superior a julho de 2011, quando eram de 214 mil toneladas. Os números estão bem acima da média histórica. A entidade diz que, salvo algum desastre climático na Flórida, a situação deve prolongar-se e até agravar-se nas duas próximas safras. Em outras palavras, pode não haver necessidade de colher a fruta em 2014.

O setor canavieiro vive um momento de produtividade abaixo das expectativas do mercado e, mesmo assim, deve sobrar cana-de-açúcar sem moer nos canaviais neste ano. A razão é climática, segundo a Unica (União da Indústria de Cana-de-açúcar), e o resultado é "péssimo" para toda cadeia produtiva que sobrevive da cana --do produtor rural às fábricas de máquinas para usinas.

Representantes do setor sucroalcooleiro criticaram nesta quarta-feira a falta de medidas do governo federal para ajudar a fomentar, principalmente, a produção de etanol. O assunto foi debatido durante a Fenasucro (Feira Nacional da Indústria Sucroalcooleira), evento que ocorre em Sertãozinho até a próxima sexta-feira.

Dentre as reivindicações, está a desoneração de impostos de empresas que constroem usinas. Adézio José Marques, presidente do Ceise-Br (Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis), diz que a medida ajudaria a alavancar o setor.

Feiras com sede em Sertãozinho esperam movimentar R$ 2 bilhões. Eventos do setor sucroenergético acontecem de 28 a 31 de agosto.

Os dois principais eventos do setor sucroenergético do país começam nesta terça-feira (28) com uma projeção reduzida de negócios em meio a uma crise no segmento que se estende do campo à indústria. A Feira Internacional da Indústria Sucroalcooleira (Fenasucro) e a Feira de Negócios e Tecnologia da Agricultura (Agrocana), que devem reunir mais de 30 mil pessoas de 35 países entre 28 e 31 de agosto em Sertãozinho, esperam movimentar este ano R$ 2 bilhões com insumos e tecnologias voltadas para a produção de açúcar, etanol e geração de energia.

Foi discutida a dificuldade em comercializar a laranja, fato que se agravou nos últimos 5 meses com a recusa, por parte da indústria, para comprar safra 2012/2013

 

“O desequilíbrio histórico e econômico das relações comerciais entre os diferentes elos do setor produtivo da laranja, é um dos principais fatores da crise na citricultura” afirmaram os presidentes de Sindicatos Rurais durante a reunião que aconteceu em Itápolis, no Teatro Municipal “Geraldo Alves”.  O encontro reuniu prefeitos e presidentes de sindicatos da região, produtores rurais de Itápolis, Limeira, Barretos, Araraquara, Taiuva, Ibitinga, entre outras cidades.

Seis mil sacos de 5 kg cada foram destinados a estudantes de escolas públicas. O restante foi distribuído para funcionários das unidades, professores e entidades assistenciais.

Apesar de o CMN (Conselho Monetário Nacional) ter aprovado, na semana passada, o preço mínimo de R$ 10,10 por caixa de laranja, produtores fizeram mais uma manifestação nesta semana reivindicando políticas públicas para o setor da citricultura, que vive uma crise.

A aprovação do preço mínimo de R$ 10,10 por caixa de laranja, feita pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), amenizará a crise do setor, mas, de acordo com produtores, não resolverá os problemas enfrentados no campo. A medida, anunciada na quinta-feira,2, integra uma série de ações anunciadas para socorrer o setor da citricultura.

Leia também: Governo define preço mínimo para a laranja

CMN também autoriza renegociação de dívidas e a contratação de linha de manutenção de pomares e de Financiamento para Garantia de Preços ao Produtor

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, nesta quinta-feira, 2 de agosto,  preço mínimo de R$ 10,10 por caixa de laranja.  Com isso, o Ministério da Agricultura deverá iniciar brevemente leilões de PEP – Prêmio de Escoamento de Produto e de PEPRO – Prêmio Equalizador Pago ao Produtor, visando contribuir para o crescimento do mercado interno de laranja e suco de laranja.