Um incêndio de grandes proporções atingiu uma área de 19 hectares de vegetação às margens da vicinal que liga Bastos a Parapuã.

Segundo apurações da TV TEM, as chamas danificaram aproximadamente 50 árvores de eucalipto, o equivalente a 27 campos de futebol.

A Defesa Civil de Bastos foi acionada por moradores e iniciou o combate ao fogo na propriedade rural com o apoio de caminhões-pipa e brigadistas de empresas locais.

Um empresário de Santa Maria da Serra (SP) teve a casa flutuante usada em um golpe de falso aluguel. Adriano de Lima, dono do imóvel, afirma que mais de 40 pessoas já apareceram no local acreditando que haviam feito uma reserva. Só nesta semana, ele contou que sete vítimas chegaram com malas e materiais de pesca após supostamente terem feito a reserva do local.

A casa flutuante fica na Represa de Barra Bonita (SP), às margens do Rio Piracicaba, e é muito procurada por pescadores. Adriano divulga a propriedade apenas no TikTok, onde publica vídeos mostrando o espaço. Segundo ele, um golpista copiou todo o conteúdo e criou um perfil falso no Instagram para aplicar os golpes.

“Eu tenho duas flutuantes aqui em Santa Maria da Serra. Um bandido pegou meus vídeos no TikTok, com minha voz e tudo, e está postando no Instagram falso. Aí ele paga para impulsionar os anúncios e consegue enganar muita gente.”

Segundo ele, o golpista se passa por ele, oferece o imóvel, manda fotos e vídeos, e convence as pessoas a fazerem um Pix. Depois, ainda ameaça as vítimas quando elas descobrem o golpe.

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) emitiu um alerta para o aumento no número de acidentes com escorpiões e outros animais peçonhentos no estado. Até o momento, foram registrados 24.366 casos envolvendo apenas escorpiões, com uma morte confirmada.

O estado conta atualmente com 228 Pontos Estratégicos de Soro Antiveneno, conhecidos como PESAs. Essas unidades estão distribuídas em locais estratégicos para reduzir o tempo entre a picada e o atendimento, principalmente em casos envolvendo crianças de até 10 anos. Todas estão equipadas com soro antiescorpiônico e profissionais preparados para o atendimento de acidentes com animais peçonhentos.

A SES-SP reforça que, em caso de picada, a recomendação é procurar imediatamente a unidade de saúde mais próxima. Levar uma foto do animal pode ajudar na identificação da espécie, mas capturá-lo não é necessário e pode ser perigoso.

Na região de Bauru (SP), o Departamento Regional de Saúde (DRS) já contabiliza 1.957 casos em 2025, uma média de cerca de 269 por mês. Em todo o ano de 2024, foram 3.296 registros, o que representa uma média de 270 casos por mês.

A psicóloga norte-americana Emily Anhalt acredita que podemos – e devemos – treinar nossa mente como fazemos com o corpo. Tanto que é cofundadora da Coa, uma “academia” dedicada a desenvolver a aptidão emocional. “Hoje há menos estigma, as pessoas falam abertamente que estão enfrentando transtornos mentais, e os mais jovens não se envergonham”, afirmou em entrevista on-line. Também acaba de lançar “Flex your feelings: train your brain to develop the 7 traits of emotional fitness”, o equivalente a “Flexione os sentimentos: treine seu cérebro para desenvolver os 7 atributos da aptidão emocional”. Nesse caso, o verbo flexionar é usado como uma metáfora para “malhar os músculos” da mente.

Aqui estão os sete atributos:

Atenção plena (mindfulness): não se dispersar e saber avaliar seus sentimentos. Segundo ela, é “sentir-se confortável com o desconforto interno”.
Curiosidade: trocar a postura defensiva pela abertura para o novo e para o crescimento. “Peça feedback às pessoas, pergunte no que pode melhorar”, recomenda.
Autoconsciência: reconhecer suas forças e fraquezas emocionais, os gatilhos que o/a desestabilizam, as ideias preconcebidas (que todos temos).
Resiliência: recuperar-se diante dos fracassos e dificuldades. “Ninguém volta a ser quem era antes, mas o objetivo é trabalhar para que sejamos mais fortes dali para a frente”, explica.
Empatia: entender as emoções dos outros, colocando-se em seu lugar.
Comunicação: expressar necessidades, expectativas e limites. Anhalt destaca a importância de também ser um bom ouvinte: “as pessoas querem a presença e a empatia dos outros, e não conselhos”.
Espírito lúdico: sua definição para essa característica é “ser alguém que abraça o ‘sim’ e o ‘com’, alimentando as possibilidades e aprofundando conexões. Aproxime-se, faça perguntas para quebrar o gelo”. Para facilitar, criou uma lista com coisas como: “o que foi mais importante para você no Ensino Médio?”; “qual seria o título da sua autobiografia?”; “preferiria passar um dia com seu eu mais jovem ou mais velho?”.
Gostei especialmente dos conselhos que deu para todos os ansiosos e ansiosas, que costumam ruminar os problemas sem parar. Ela garante que sempre se vale dessas duas estratégias:

A Embraer, fabricante brasileira de aeronaves, anunciou nesta terça-feira (5) que não prevê demissões no Brasil em 2025, mesmo diante dos desafios gerados pelas tarifas aplicadas pelos Estados Unidos. A empresa também está confiante na reversão da atual taxação de 10% sobre aviões e peças exportados ao mercado norte-americano, com o objetivo de restabelecer a tarifa zero que vigorou por 45 anos.

A declaração foi dada pelo CEO da companhia, Francisco Gomes Neto, durante apresentação dos resultados do segundo trimestre da empresa.

“Ficamos muito felizes de passar de 50% para 10%, o que reduziu bastante o impacto para os nossos clientes. Estamos nos esforçando com afinco para restaurar a tarifa zero”, afirmou.

Desde abril, a Embraer está submetida a uma tarifa de 10% imposta pelo governo dos EUA, medida que gerou um impacto estimado em US$ 65 milhões (cerca de R$ 350 milhões). Segundo a empresa, 20% desse valor já foi sentido no primeiro semestre, e os 80% restantes devem ser absorvidos até o fim do ano.

A cobrança incide sobre peças e componentes de aviões executivos exportados para subsidiárias da própria empresa nos EUA. O risco de aumento da taxação para 50%, cogitado nas últimas semanas, foi descartado na quarta-feira (30), quando o governo norte-americano retirou aeronaves e componentes de aviação do chamado “tarifaço”.

Um idoso de 62 anos morreu nesta segunda-feira (4) enquanto trabalhava no silo de um sítio no bairro Monte Roxo, em Bernardino de Campos (SP). Conforme testemunhas, ele teria sofrido um mal súbito. Esta é a terceira morte em acidente de trabalho em apenas quatro dias na região de Itapetininga.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o homem teria afundado no silo e ficado apenas com a cabeça para fora dos grãos. O corpo foi retirado e levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Ourinhos (SP).

Um laudo do IML deve indicar a causa da morte do idoso. Até o início da noite, não havia informações sobre o velório e sepultamento da vítima.

Uma das espécies mais simpáticas do reino animal está ameaçada de extinção.

Como não se apaixonar por essas pequenas criaturas que brilham no escuro? São mais de 3 mil espécies de vaga-lumes espalhadas pelo planeta. E a maioria delas está no Brasil. Só que está cada vez mais difícil encontrar algum desses besouros piscando por aí.

Segundo os cientistas, as principais causas para o desaparecimento dos vaga-lumes são o aquecimento global, os desmatamentos, os agrotóxicos e a maior incidência de luzes artificiais com o crescimento das cidades. Tudo isso contribui para a redução das populações do inseto. Nesse ritmo, num futuro próximo, só será possível avistar vaga-lumes em vídeos antigos ou com uso de inteligência artificial.

Os cientistas chamam de bioluminescência a luz que os vaga-lumes produzem. Ela é resultado de reações químicas produzidas a partir da necessidade do inseto de atrair presas, assustar predadores ou criar um clima propício para o acasalamento.

Representantes de quase 180 países se reúnem a partir desta terça-feira (5), na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, para redigir o primeiro tratado mundial destinado a reduzir a poluição por plásticos — uma ameaça crescente ao planeta. O prazo para chegar a um acordo é de 10 dias.

Há três anos, esses mesmos países concordaram em desenvolver um tratado global com poder de lei para reduzir o desperdício e os produtos químicos nocivos que alguns plásticos contêm. Agora, há uma tentativa de transformar esse compromisso num documento final.

Em novembro do ano passado, as negociações em Busan, na Coreia do Sul, fracassaram. Um grupo de países produtores de petróleo bloqueou qualquer avanço.

Mais de 100 países defendem a redução global da produção de plástico e a eliminação gradual de certos produtos químicos e plásticos de uso único. Mas nações com grandes indústrias de combustíveis fósseis — como Arábia Saudita, China, Rússia e Irã — se opõem às restrições e pressionam por um tratado focado apenas na gestão e reciclagem de resíduos.

Os Estados Unidos indicaram apoio a uma versão menos ambiciosa do acordo, sem cortes na produção.

Crise global custa trilhões e afeta saúde pública
A poluição causada por resíduos plásticos é um "perigo grave, crescente e subestimado" para a saúde. O custo estimado para o mundo é de pelo menos US$ 1,5 trilhão (R$ 8,2 trilhões) por ano, segundo relatório publicado na segunda-feira (4) na revista médica The Lancet.

Na abertura da reunião, o diplomata equatoriano Luis Vayas Valdivieso, presidente dos debates, alertou os países sobre a gravidade do problema:

"A poluição por plásticos está danificando os ecossistemas, contaminando oceanos e rios, ameaçando a biodiversidade, prejudicando a saúde humana e afetando de forma injusta os mais vulneráveis. A emergência é real (...) e a responsabilidade recai sobre nós", afirmou.

Em discussão há três anos, o texto precisa ser juridicamente vinculante para os países. "Não será alcançado automaticamente", advertiu Valdivieso, ao receber delegados de mais de 600 ONGs que acompanham as negociações.

"Houve muita diplomacia desde Busan", declarou à AFP a diretora executiva do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Inger Andersen, que organiza a reunião.

"Vai ser fácil? Não. Vai ser simples? Não. É complexo? Sim. Há um caminho para chegar a um tratado? Absolutamente", declarou a diplomata, que também afirmou estar "determinada" a alcançar um acordo.

Segundo Valdivieso, "lições foram aprendidas desde Busan", e as ONGs terão acesso aos grupos de contato que discutem os pontos mais sensíveis: as substâncias químicas que devem ser proibidas e os limites máximos de produção.

Artistas e cientistas pressionam por ação
Na segunda-feira (4), cientistas e organizações não governamentais reforçaram a pressão sobre os negociadores. O médico e pesquisador Philip Landrigan, do Boston College (EUA), alertou que as pessoas mais vulneráveis — especialmente crianças — são as mais afetadas pela poluição plástica.

 Para chamar atenção dos participantes, uma instalação artística foi montada em frente à sede da ONU. Batizada de A carga do pensador, a obra reproduz a famosa estátua de Auguste Rodin envolta por um mar de resíduos plásticos. O autor, o artista e ativista canadense Benjamin Von Wong, espera que os delegados reflitam sobre "o impacto da poluição por plásticos na saúde humana".

Indústria defende uso do plástico

O setor químico também marcou presença nas discussões. O porta-voz do Conselho Americano da Indústria Química, Matthew Kastner, afirmou que o plástico é “vital para a saúde pública”, por estar presente em equipamentos médicos estéreis, máscaras cirúrgicas, tubos e embalagens que garantem higiene e segurança alimentar.

 O argumento foi criticado por representantes da sociedade civil. Graham Forbes, chefe da delegação do Greenpeace, pediu na segunda-feira "a interrupção da produção de tanto plástico para deter a crise da poluição".

A China autorizou 183 empresas brasileiras a exportarem café para o país, segundo a embaixada chinesa no Brasil. O anúncio foi feito no sábado (2) pelas redes sociais.

A medida começou a valer em 30 de julho e beneficia os exportadores brasileiros, que foram afetados pela nova tarifa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na última semana.

As novas licenças para exportar café à China têm validade de cinco anos, de acordo com a embaixada.

A tarifa de 50% anunciada pelos Estados Unidos começa a valer em 6 de agosto e atinge produtos como o café brasileiro.

A nova taxa representa um desafio para exportadores brasileiros, que vendem cerca de 8 milhões de sacas de café por ano aos Estados Unidos. Agora, eles buscam alternativas para os produtos.

O suco de laranja e a castanha do Brasil são os únicos alimentos a entrarem na lista de exceções do tarifaço de 50% em cima de produtos exportados do Brasil aos EUA.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) o decreto que determina uma sobretaxa de 40% nas vendas brasileiras para o país. Essa sobretaxa é somada ao imposto de 10% determinado por Trump em abril.

Com a exceção dada aos dois alimentos, entre outros produtos, fica valendo a sobretaxa de 10% imposta em abril, segundo Leonardo Munhoz, pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Bioeconomia.

 No caso da laranja, há ainda uma tarifa fixa de US$ 415 (equivalente a cerca de R$ 2,3 mil) por tonelada do suco brasileiro, explica Wharlhey Nunes, analista da consultoria Agro do Itaú BBA.

Encontrado em quase tudo, desde barrinhas de proteína a energéticos, o eritritol é considerado há muito tempo uma alternativa saudável ao açúcar.

Mas, uma nova pesquisa sugere que esse adoçante amplamente utilizado pode estar comprometendo silenciosamente uma das barreiras mais importantes do nosso corpo, com possíveis consequências sérias para a saúde do coração e risco de acidente vascular cerebral (AVC).

Um estudo recente da Universidade de Colorado indica que o eritritol pode danificar células da barreira hematoencefálica — um "sistema de defesa" do cérebro responsável por impedir a entrada de substâncias nocivas enquanto permite a entrada de nutrientes essenciais.

Os resultados reforçam preocupações apontadas em estudos anteriores, que haviam observado uma relação entre o consumo de eritritol e o aumento de casos de infarto e AVC.

Nesse novo experimento, pesquisadores expuseram células da barreira hematoencefálica a níveis de eritritol semelhantes aos encontrados no sangue após o consumo de uma bebida adoçada com esse componente.

O resultado foi uma reação em cadeia de danos celulares que pode deixar o cérebro mais vulnerável à formação de coágulos sanguíneos, levando a um AVC.

Infarto e AVC

O eritritol desencadeou o que os cientistas chamam de estresse oxidativo — uma sobrecarga de moléculas altamente reativas, conhecidas como radicais livre, que danificam as células enquanto reduzem as defesas antioxidantes naturais do corpo.

 

Esse ataque duplo comprometeu a habilidade das células de funcionar normalmente e, em alguns casos, levou à morte celular.

Mas talvez o mais preocupante sejam os efeitos do eritritol sobre a capacidade dos vasos sanguíneos de regular o fluxo de sangue.

Em condições normais, os vasos funcionam como controladores de tráfego: se dilatam quando os órgãos precisam de mais sangue — durante exercícios, por exemplo — e se contraem quando a demanda de sangue diminui.

Esse equilíbrio delicado é alcançado por meio de duas moléculas importantes: o óxido nítrico, que relaxa os vasos sanguíneos, e a endotelina-1, que os contrai.

O estudo mostrou que o eritritol desregula esse sistema essencial, reduzindo a produção de óxido nítrico e aumentando os níveis de endotelina-1.

Isso faz com que os vasos sanguíneos permaneçam perigosamente contraídos, o que pode levar à falta de oxigênio e de nutrientes no cérebro.

Esse desequilíbrio é um indicador de risco para AVC isquêmico, causado por coágulos que bloqueiam o fluxo sanguíneo no cérebro.

Ainda mais alarmante, o eritritol parece sabotar a defesa natural do corpo contra coágulos.

Normalmente, quando um coágulo se forma nos vasos sanguíneos, as células liberam um composto chamado ativador do plasminogênio tecidual (tPA), que dissolve o bloqueio antes que ele cause um derrame.

Mas o adoçante inibiu esse mecanismo de proteção, permitindo que os coágulos progridam sem controle.

A Arquidiocese de São José do Rio Preto (SP) determinou a criação de uma comissão para investigar a imagem de Nossa Senhora de Fátima que pertence a uma fiel de Mirassol (SP) e, segundo os devotos, verte mel, sal, azeite e vinho.

Popularmente conhecida como Nossa Senhora do Mel, a imagem foi comprada por Lilian Aparecida Montemor em 1991, em Portugal. Em março de 1993, uma funcionária de Lilian percebeu que a imagem estava molhada e soltando lágrimas. Na sequência, ela começou a verter sal, mel e azeite e jorra mel de forma ininterrupta há mais de três décadas.

 O fenômeno, considerado inexplicável pela ciência (entenda mais abaixo), mobiliza fiéis de todo o país. A cantora Elba Ramalho esteve na Igreja Santa Rita de Cássia, em Mirassol, para cantar e rezar diante da imagem em agosto do ano passado.

Segundo o arcebispo de Rio Preto, Dom Antônio Emídio Vilar, a comissão é formada por um teólogo, um canonista, um perito, um notário e um delegado e visa atender às normas da Igreja diante dos questionamentos dos fiéis.

“A Comissão testemunha a lisura e a seriedade dos procedimentos requeridos pela Santa Sé. É uma atividade necessária destinada a responder a tantos que nos procuram em busca de informações acerca desses fenômenos”, informou o arcebispo.

Os shows do cantor gospel João Igor em cidades do centro-oeste paulista foram cancelados após ele ser baleado dentro de um ônibus no Terminal Rodoviário Barra Funda, na tarde de quarta-feira (30), na Zona Oeste de São Paulo.

O cantor teria shows nesta quarta-feira (30) em Duartina, na quinta-feira (31) em Vera Cruz e, na sexta-feira (1), em Bauru.

O pastor André Caetano, de Bauru, é quem organizou a presença do cantor gospel nos cultos da região. Em suas redes sociais, ele informou que João Igor não corre risco de morrer.

Baleado
O cantor gospel João Igor foi baleado na perna e no braço em uma ocorrência policial dentro de um ônibus no Terminal Rodoviário Barra Funda, na tarde desta quarta-feira (30), na Zona Oeste de São Paulo. A janela do veículo foi atingida por um projétil.

João Igor, que estava ao lado de seu irmão, já passou por uma cirurgia e até a última atualização desta reportagem, segue internado.

Um passageiro relatou à Polícia Civil que presenciou o momento em que um policial militar se aproximou dos irmãos pedindo que eles saíssem do veículo. Houve, então, um princípio de discussão e os dois teriam agredido o PM, derrubando-o no banco.

A testemunha ainda afirmou que, a partir disso, houve longa luta corporal. Ela ainda ressaltou que os homens tentaram pegar a arma do policial e houve o primeiro disparo ainda no piso superior do ônibus.

Tomar café da manhã depois das 9h pode afetar o equilíbrio hormonal e aumentar o risco de doenças metabólicas, como o diabetes tipo 2.

Estudos mostram que quem toma café da manhã mais cedo tem menor risco de resistência insulínica, obesidade e síndrome metabólica. Além disso, o horário da primeira refeição influencia diretamente os níveis de cortisol — hormônio ligado ao estresse e à regulação da energia — e o funcionamento do relógio biológico.

O cortisol é um hormônio que tem um pico nos primeiros 30 a 45 minutos após o despertar e queda gradual ao longo do dia. O pico ajuda a pessoa a se sentir alerta e aumenta ligeiramente a glicose para fornecer energia através da mobilização dos estoques energéticos.

 Durante um jejum prolongado, os níveis de insulina diminuem e o corpo começa a usar estoques de gordura como fonte de energia. Isso pode melhorar a sensibilidade à ação da insulina e reduzir os níveis de açúcar e gordura no sangue.

Mas o horário do jejum importa. Comer muito tarde (café da manhã e/ou jantar) e pular o café da manhã pode desalinhar o relógio biológico e contribuir para distúrbios metabólicos, segundo o médico endocrinologista Fernando Valente.

O que é o cortisol e por que ele importa de manhã?

Cortisol é um hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais, que têm várias funções, como regular o metabolismo, modular os níveis de açúcar no sangue, de pressão arterial e de inflamação, tendo uma influência direta no ciclo sono-vigília. Ele é responsável pelo ânimo, pelo vigor, pelo foco e tem uma função positiva na imunidade.

“Embora seja conhecido como o ‘hormônio do estresse’, ele é essencial para manter a nossa energia, foco, imunidade e metabolismo em equilíbrio. Afinal, o ‘estresse’ de forma equilibrada nos promove movimento, ação e nos tira da inércia”, explica a nutricionista clínica e comportamental e terapeuta integrativa Adriana Loyola.

O pico matinal do cortisol é saudável e necessário, porque ele nos ajuda a liberar glicose para gerar energia, melhora a concentração, e até influencia positivamente o humor e a motivação.

Qual a relação entre jejum prolongado, glicose e saúde metabólica?
Valente explica que comer muito tarde (café da manhã e/ou jantar) e pular o café da manhã pode desalinhar o relógio biológico e contribuir para distúrbios metabólicos.

O metabolismo humano é mais eficiente pela manhã e comer nas primeiras horas do dia – antes das 9h, principalmente – melhora a regulação da glicose, de insulina e do apetite ao longo do dia, destaca a médica endocrinologista Daniela Fernandes.

Valente defende que o ideal é tomar café da manhã cedo (antes de 8 horas). Isso se alinha ao pico de cortisol e, de acordo com alguns estudos, pode reduzir o risco de obesidade, diabetes e doenças metabólicas. Entre 7 e 8 horas o corpo está mais preparado para metabolizar os nutrientes de forma eficiente, segundo o médico.

Loyola afirma que mais importante do que comer de 3 em 3 horas ou fazer jejum é a constância do número de refeições do dia, calorias e meta proteica que o indivíduo faz durante o longo prazo.

Há risco real de desenvolver doenças por tomar café tarde?
Estudos da crononutrição mostram que postergar o café da manhã para depois das 9h da manhã está associado a um aumento do risco de resistência à insulina e alterações na regulação da glicose. Isso acontece porque o corpo é mais sensível à insulina nas primeiras horas do dia, e ignorar essa janela pode desorganizar o ritmo circadiano e gerar estresse metabólico, explica Loyola.

Além disso, quem atrasa muito a primeira refeição tende a concentrar a ingestão calórica mais para o final do dia, o que também está ligado ao aumento de peso, inflamação e desregulação hormonal — fatores que favorecem o desenvolvimento do diabetes.

“Isso não significa que todo café da manhã tardio será prejudicial. Mas para pessoas com tendência à hipoglicemia, histórico familiar de diabetes ou que já apresentam resistência à insulina, atrasar demais a alimentação pela manhã pode piorar o quadro”, diz Loyola.

Valente afirma que tomar o café da manhã tarde pode resultar em desalinhamento do ritmo circadiano, maior risco de obesidade, diabetes, hipertensão, outras doenças metabólicas e até doenças cardiovasculares.

Estudos têm mostrado que o jejum intermitente faz a pessoa emagrecer, mas ocorre também uma grande perda de massa magra, o que não é bom para um emagrecimento saudável.

Uma pesquisa publicada em 2020 por cientistas da Universidade da Califórnia em uma das mais renomadas revistas de medicina, a "Jama International Medicine", mostrou que, apesar da perda de peso na balança das pessoas submetidas ao jejum, o maior volume perdido era de massa magra e não de gordura.

Um estudo feito pelo Departamento de Fisiologia e Biofísica da Universidade de São Paulo (USP) também encontrou o mesmo resultado. A pesquisa foi feita em ratos e comparou os animais em jejum intermitente com os que recebiam livre alimentação. Ao fim de 12 semanas, a pesquisa descobriu que houve, sim, redução de peso entre quem fazia jejum, mas com aumento da reserva de gordura. Ainda foi identificado como alerta para o longo prazo a sobrecarga do pâncreas.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (25) o acionamento da bandeira vermelha nível 2 para agosto. Isso significa que as contas de energia elétrica terão adicional de R$ 7,87 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Uma residência típica no Brasil com quatro pessoas morando consome em média de 150 kWh a 200kWh por mês.

A bandeira tarifária sinaliza ao consumidor os custos reais da geração de energia no país. Quando a geração fica mais cara, a cobrança extra é aplicada automaticamente nas contas.

O motivo da bandeira 2, segundo a Aneel, é o baixo nível das chuvas, que diminui o reservatório das hidrelétricas e leva ao acionamento das termelétricas, que são mais caras.

Começou nesta sexta-feira (25), a 6ª edição da Festa do Amendoim de Borborema, que segue até domingo (27). Com pizza, licor e até rolinho primavera entre as opções na praça de alimentação, o evento também oferece exposições, palestras técnicas, apresentações artísticas, grandes shows e o mais aguardado de todos: o concurso do maior comedor de paçoca.

O evento acontece na Praça do Jardim Herculândia e conta com a presença de mais de 50 expositores. Na praça de alimentação, o destaque são os produtos à base de amendoim, como arroz-doce, pizza com amendoim, paçoca, pavê, licor artesanal e outras combinações inusitadas como rolinho primavera com recheio de amendoim.

Borborema é a segunda maior produtora de amendoim do país. Os produtores locais exportam aproximadamente 92% da produção para países da Europa, da África e também da Ásia.

Um incêndio destruiu um avião dentro de um hangar particular, localizado no Aeroporto Municipal de Vera Cruz, cidade próxima a Marília, na madrugada desta sexta-feira (25). A Polícia Civil vai apurar as circunstâncias do caso. A suspeita é de incêndio criminoso.

Por volta das 4h, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar foram acionados para atender a ocorrência no aeroporto. O operador técnico da aeronave e os bombeiros combateram as chamas.

De acordo com a PM, a vítima foi alertada sobre o fogo por funcionários da prefeitura. Eles teriam ouvido sons semelhantes ao de explosão. Vizinhos do aeroporto confirmaram a informação para a polícia.

Ainda de acordo com a vítima, imagens de câmeras internas de segurança mostram um homem pulando o portão do hangar. Conforme o relato, nas imagens é possível observar que ele se dirige até o avião, joga um líquido e ateia fogo. A Polícia Civil vai requisitar as imagens para a investigação. O hangar passou por perícia.

Empresas brasileiras de diferentes setores que exportam para os Estados Unidos tiveram impactos nas atividades.

O Elton coordenou o último carregamento de minério de ferro antes das férias coletivas. O setor dele na siderúrgica que produz ferro gusa em Matozinhos, na região metropolitana de Belo Horizonte, parou na tarde desta sexta-feira (25).

"Não é um momento muito legal. A gente sai de férias, infelizmente, umas férias meio forçadas, não é umas férias programadas. A gente sai com pesar, com preocupação", diz Elton Silva, supervisor do departamento de carvão.

O serviço de manutenção da fundição vai até domingo (27), quando o forno será paralisado. O operador de sistemas de abastecimento, Carlos Alberto Souza também vai sair de férias, mas não acha que vai conseguir relaxar.

"Quando é uma férias programadas você administra as coisas: posso viajar, posso pescar, posso passear com esposa, com filhos, mas uma férias assim, a gente tem que ficar em casa mesmo aguardando".

Essa é só uma das siderúrgicas de Minas Gerais que estão paralisando a produção de ferro gusa - usado como matéria prima na produção de aço e ferro fundido para a indústria e a construção civil. O motivo é a mudança tarifária anunciada por Donald Trump, que entra em vigor em 1° agosto.

Notícias ruins sobre o clima estão por toda parte. A África está sendo particularmente atingida pelas mudanças climáticas e eventos climáticos extremos, impactando vidas e meios de subsistência.

Vivemos em um mundo que está aquecendo em uma taxa mais rápida desde o início dos registros. No entanto, os governos têm agido lentamente.

A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30) está a poucos meses de distância. Todos os 197 países membros das Nações Unidas deveriam ter apresentado planos climáticos nacionais atualizados à ONU até fevereiro deste ano. Esses planos descrevem como cada país reduzirá suas emissões de gases de efeito estufa em conformidade com o Acordo de Paris, um tratado internacional legalmente vinculativo. Este acordo compromete todos os signatários a limitar o aquecimento global causado pelo homem a não mais de 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.

 Os governos também devem levar seus planos de ação climática nacionais recém-atualizados para a COP30 e mostrar como pretendem se adaptar aos impactos que as mudanças climáticas trarão.

Mas, até agora, apenas 25 países, que respondem por cerca de 20% das emissões globais, apresentaram seus planos, conhecidos como Contribuições Nacionalmente Determinadas.

Na África, são eles a Somália, a Zâmbia e o Zimbábue. Isso deixa 172 ainda por vir.

As contribuições nacionalmente determinadas são muito importantes para estabelecer os compromissos de curto a médio prazo dos países em relação às mudanças climáticas. Elas também fornecem uma direção que pode informar decisões políticas e investimentos mais amplos. Alinhar os planos climáticos com os objetivos de desenvolvimento poderia tirar 175 milhões de pessoas da pobreza.

Aquela preguiça de levantar da cama no inverno tem explicação científica. É que, em épocas mais frias, a temperatura corporal também diminui e o organismo passa a priorizar funções internas essenciais.

Nosso corpo precisa produzir mais calor e gastar mais energia para manter a temperatura, o que eleva o chamado gasto energético basal. Por isso, mesmo sem fazer muito esforço, o organismo consome mais energia.

O resultado: mais sono, menos disposição e uma vontade constante de ficar embaixo das cobertas.

Além disso, os dias mais curtos influenciam no ritmo circadiano -- ritmo biológico que orienta o corpo no sono e na alimentação.

 Com menos exposição ao sol, o corpo reduz a liberação de serotonina, hormônio ligado ao bem-estar e ao humor. Isso pode provocar desânimo e impactar diretamente na disposição. E essa redução tende a deixar as pessoas mais desanimadas e menos dispostas ao longo do dia.

“A temperatura mais baixa reduz a vasodilatação periférica e a sensação de ‘alerta’, favorecendo um estado de economia de energia. Em termos evolutivos, é um mecanismo de proteção — recolher-se para preservar calor e energia vital”, acrescenta a médica nutróloga Camila Ciancio.

No frio, o corpo precisa produzir mais calor para se manter aquecido. Para isso, o cérebro (mais precisamente o hipotálamo) dá um sinal para liberar hormônios que ativam a tireoide. Essa ativação aumenta a produção de calor — um processo chamado termogênese.

Cerca de 77 mil toneladas de frutas brasileiras que aguardam exportação para os Estados Unidos correm risco de estragar ou de serem comercializadas abaixo do preço de mercado por causa da tarifa de 50% imposta pelo presidente norte-americano, Donald Trump.

Anunciada por Trump, a medida entra em vigor em 1º de agosto e já levou à suspensão de embarques de frutas, pescados, grãos e carnes.

No setor de frutas, o impacto é expressivo. Um levantamento da GloboNews aponta os volumes em risco:

36,8 mil toneladas de manga
18,8 mil toneladas de frutas processadas, principalmente açaí
13,8 mil toneladas de uva
7,6 mil toneladas de outras frutas

A Defesa Civil emitiu um alerta para os riscos à saúde e a possibilidade de aumento de queimadas no Estado de SP. Entre este domingo (20) e terça-feira(22), a Umidade Relativa do Ar (URA), atingirá valores críticos.

Com exceção das regiões litorâneas, os modelos preveem valores URA inferiores a 30% em boa parte do estado, entretanto, cidades do noroeste e centro-oeste paulista, poderão registrar valores inferiores a 20%.

Segundo Defesa Civil do Estado, neste sábado (19), por meio do monitoramento do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), municípios do interior registraram umidade relativa do ar abaixo dos 20%, índice considerado crítico pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

A cidade de Bauru (SP) registrou 26% de umidade, nível de risco consideração "Estado de atenção" porém cidade como Tupã (SP) , que marcou apenas 15% de umidade entrou em "Estado de alerta". Outras cidades do interior também apresentaram índices preocupantes como Presidente Prudente (SP) 18%, Marília (SP) 20%, Rancharia (SP) e Rosana (SP) 22%, Ariranha (SP) e Pradópolis (SP) 24%, e Piracicaba (SP), Dracena (SP) e Ituverava (SP) 25%.

Três homens armados invadiram, na manhã deste domingo (20), a casa de um empresário na região central de Santa Cruz do Rio Pardo (SP). O casal foi feito refém durante o roubo, e a mulher chegou a ser amarrada e ameaçada com uma faca.

Conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o trio rendeu o empresário e sua esposa logo após entrar na casa. Sob ameaças, os criminosos roubaram dinheiro e roupas. Em seguida, fugiram em um carro.

Em uma ilha remota do Pacífico, numa antiga pedreira no topo de um vulcão, Maria Tuki passa por figuras inacabadas esculpidas em rocha.

Os rostos rústicos dessas figuras carregam sobrancelhas franzidas e narizes inclinados, que ficaram famosos no mundo todo. Essa é a terra dos moais, as icônicas estátuas humanas de Rapa Nui, também conhecida como Ilha de Páscoa, uma ilha isolada de 163,7 km² e que fica a 3.500 quilômetros da costa do Chile.

Antes da minha visita, eu esperava ver apenas alguns desses rostos famosos em pontos turísticos específicos. Mas a quantidade de moais é de tirar o fôlego. Alguns estão espalhados ao longo das estradas, à beira da costa e nas encostas dos morros. Juntos, eles formam uma lembrança física e concreta da história ancestral dessa terra.

Séculos atrás, os ancestrais de Tuki esculpiram e entalharam centenas de monolitos como os que hoje estão aqui. Há evidências dessa atividade por todo lado, tanto na pedreira, onde alguns ainda estão profundamente incrustrados na montanha, quanto na terra ao redor, onde estátuas finalizadas foram abandonadas, formando caminhos até a beira da ilha.

Acredita-se que grupos de trabalhadores às vezes perdiam o controle ao transportar as estátuas para as plataformas de pedra espalhadas pela costa.

À primeira vista, os imponentes moais, com suas expressões sérias, parecem resistentes. Mas eles são feitos de tufo, uma rocha vulcânica composta principalmente por cinzas compactadas. Esse tipo de pedra é porosa e macia. O vento e a chuva não perdoam.

De perto, os rostos envelhecidos dos moais estão cheios de sinais de erosão e manchas. Eles estão gradualmente se desfazendo em pó. Tuki, que trabalha na indústria de turismo em Rapa Nui, tem assistido essas figuras impressionantes desaparecerem aos poucos.

"Meu pai me disse: 'um dia os moais retornarão para o oceano'."

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