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O que as pessoas podem fazer em um período de 48 horas? Normalmente elas trabalham, estudam e praticam atividades de lazer. Mas para uma universitária bauruense, esse mesmo tempo de dois dias foi utilizado para a criação de um software de estudo para o Enem, que foi vencedor de um prêmio global do Google.

A história de sucesso é da jovem Giovanna Moeller, de 24 anos, que é graduanda de Sistemas de Informação da Unesp da cidade e desenvolveu o programa "Edu.Ai".

Em entrevista ao g1, Giovanna conta que estava navegando por uma plataforma internacional de competições na área de tecnologia, chamada de DevPost, quando encontrou a competição do Google e decidiu participar.

"Lembro que eu estava navegando na plataforma quando vi essa competição, e pensei que era uma oportunidade maravilhosa."

Giovanna ainda explica a premiação aconteceu dentro de uma plataforma do Google, conhecida como "Google Cloud Hackathon", de forma online.

"O evento global reuniu mais de 10 mil participantes inscritos. O desafio era criar soluções inovadoras usando o Agent Development Kit (ADK), uma tecnologia nova do Google para desenvolvimento de sistemas multiagentes", explica a estudante.

A Embraer, fabricante brasileira de aeronaves, anunciou nesta terça-feira (5) que não prevê demissões no Brasil em 2025, mesmo diante dos desafios gerados pelas tarifas aplicadas pelos Estados Unidos. A empresa também está confiante na reversão da atual taxação de 10% sobre aviões e peças exportados ao mercado norte-americano, com o objetivo de restabelecer a tarifa zero que vigorou por 45 anos.

A declaração foi dada pelo CEO da companhia, Francisco Gomes Neto, durante apresentação dos resultados do segundo trimestre da empresa.

“Ficamos muito felizes de passar de 50% para 10%, o que reduziu bastante o impacto para os nossos clientes. Estamos nos esforçando com afinco para restaurar a tarifa zero”, afirmou.

Desde abril, a Embraer está submetida a uma tarifa de 10% imposta pelo governo dos EUA, medida que gerou um impacto estimado em US$ 65 milhões (cerca de R$ 350 milhões). Segundo a empresa, 20% desse valor já foi sentido no primeiro semestre, e os 80% restantes devem ser absorvidos até o fim do ano.

A cobrança incide sobre peças e componentes de aviões executivos exportados para subsidiárias da própria empresa nos EUA. O risco de aumento da taxação para 50%, cogitado nas últimas semanas, foi descartado na quarta-feira (30), quando o governo norte-americano retirou aeronaves e componentes de aviação do chamado “tarifaço”.

A China autorizou 183 empresas brasileiras a exportarem café para o país, segundo a embaixada chinesa no Brasil. O anúncio foi feito no sábado (2) pelas redes sociais.

A medida começou a valer em 30 de julho e beneficia os exportadores brasileiros, que foram afetados pela nova tarifa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na última semana.

As novas licenças para exportar café à China têm validade de cinco anos, de acordo com a embaixada.

A tarifa de 50% anunciada pelos Estados Unidos começa a valer em 6 de agosto e atinge produtos como o café brasileiro.

A nova taxa representa um desafio para exportadores brasileiros, que vendem cerca de 8 milhões de sacas de café por ano aos Estados Unidos. Agora, eles buscam alternativas para os produtos.

O suco de laranja e a castanha do Brasil são os únicos alimentos a entrarem na lista de exceções do tarifaço de 50% em cima de produtos exportados do Brasil aos EUA.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) o decreto que determina uma sobretaxa de 40% nas vendas brasileiras para o país. Essa sobretaxa é somada ao imposto de 10% determinado por Trump em abril.

Com a exceção dada aos dois alimentos, entre outros produtos, fica valendo a sobretaxa de 10% imposta em abril, segundo Leonardo Munhoz, pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Bioeconomia.

 No caso da laranja, há ainda uma tarifa fixa de US$ 415 (equivalente a cerca de R$ 2,3 mil) por tonelada do suco brasileiro, explica Wharlhey Nunes, analista da consultoria Agro do Itaú BBA.

A Arquidiocese de São José do Rio Preto (SP) determinou a criação de uma comissão para investigar a imagem de Nossa Senhora de Fátima que pertence a uma fiel de Mirassol (SP) e, segundo os devotos, verte mel, sal, azeite e vinho.

Popularmente conhecida como Nossa Senhora do Mel, a imagem foi comprada por Lilian Aparecida Montemor em 1991, em Portugal. Em março de 1993, uma funcionária de Lilian percebeu que a imagem estava molhada e soltando lágrimas. Na sequência, ela começou a verter sal, mel e azeite e jorra mel de forma ininterrupta há mais de três décadas.

 O fenômeno, considerado inexplicável pela ciência (entenda mais abaixo), mobiliza fiéis de todo o país. A cantora Elba Ramalho esteve na Igreja Santa Rita de Cássia, em Mirassol, para cantar e rezar diante da imagem em agosto do ano passado.

Segundo o arcebispo de Rio Preto, Dom Antônio Emídio Vilar, a comissão é formada por um teólogo, um canonista, um perito, um notário e um delegado e visa atender às normas da Igreja diante dos questionamentos dos fiéis.

“A Comissão testemunha a lisura e a seriedade dos procedimentos requeridos pela Santa Sé. É uma atividade necessária destinada a responder a tantos que nos procuram em busca de informações acerca desses fenômenos”, informou o arcebispo.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (25) o acionamento da bandeira vermelha nível 2 para agosto. Isso significa que as contas de energia elétrica terão adicional de R$ 7,87 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Uma residência típica no Brasil com quatro pessoas morando consome em média de 150 kWh a 200kWh por mês.

A bandeira tarifária sinaliza ao consumidor os custos reais da geração de energia no país. Quando a geração fica mais cara, a cobrança extra é aplicada automaticamente nas contas.

O motivo da bandeira 2, segundo a Aneel, é o baixo nível das chuvas, que diminui o reservatório das hidrelétricas e leva ao acionamento das termelétricas, que são mais caras.

Empresas brasileiras de diferentes setores que exportam para os Estados Unidos tiveram impactos nas atividades.

O Elton coordenou o último carregamento de minério de ferro antes das férias coletivas. O setor dele na siderúrgica que produz ferro gusa em Matozinhos, na região metropolitana de Belo Horizonte, parou na tarde desta sexta-feira (25).

"Não é um momento muito legal. A gente sai de férias, infelizmente, umas férias meio forçadas, não é umas férias programadas. A gente sai com pesar, com preocupação", diz Elton Silva, supervisor do departamento de carvão.

O serviço de manutenção da fundição vai até domingo (27), quando o forno será paralisado. O operador de sistemas de abastecimento, Carlos Alberto Souza também vai sair de férias, mas não acha que vai conseguir relaxar.

"Quando é uma férias programadas você administra as coisas: posso viajar, posso pescar, posso passear com esposa, com filhos, mas uma férias assim, a gente tem que ficar em casa mesmo aguardando".

Essa é só uma das siderúrgicas de Minas Gerais que estão paralisando a produção de ferro gusa - usado como matéria prima na produção de aço e ferro fundido para a indústria e a construção civil. O motivo é a mudança tarifária anunciada por Donald Trump, que entra em vigor em 1° agosto.

Cerca de 77 mil toneladas de frutas brasileiras que aguardam exportação para os Estados Unidos correm risco de estragar ou de serem comercializadas abaixo do preço de mercado por causa da tarifa de 50% imposta pelo presidente norte-americano, Donald Trump.

Anunciada por Trump, a medida entra em vigor em 1º de agosto e já levou à suspensão de embarques de frutas, pescados, grãos e carnes.

No setor de frutas, o impacto é expressivo. Um levantamento da GloboNews aponta os volumes em risco:

36,8 mil toneladas de manga
18,8 mil toneladas de frutas processadas, principalmente açaí
13,8 mil toneladas de uva
7,6 mil toneladas de outras frutas

Em uma ilha remota do Pacífico, numa antiga pedreira no topo de um vulcão, Maria Tuki passa por figuras inacabadas esculpidas em rocha.

Os rostos rústicos dessas figuras carregam sobrancelhas franzidas e narizes inclinados, que ficaram famosos no mundo todo. Essa é a terra dos moais, as icônicas estátuas humanas de Rapa Nui, também conhecida como Ilha de Páscoa, uma ilha isolada de 163,7 km² e que fica a 3.500 quilômetros da costa do Chile.

Antes da minha visita, eu esperava ver apenas alguns desses rostos famosos em pontos turísticos específicos. Mas a quantidade de moais é de tirar o fôlego. Alguns estão espalhados ao longo das estradas, à beira da costa e nas encostas dos morros. Juntos, eles formam uma lembrança física e concreta da história ancestral dessa terra.

Séculos atrás, os ancestrais de Tuki esculpiram e entalharam centenas de monolitos como os que hoje estão aqui. Há evidências dessa atividade por todo lado, tanto na pedreira, onde alguns ainda estão profundamente incrustrados na montanha, quanto na terra ao redor, onde estátuas finalizadas foram abandonadas, formando caminhos até a beira da ilha.

Acredita-se que grupos de trabalhadores às vezes perdiam o controle ao transportar as estátuas para as plataformas de pedra espalhadas pela costa.

À primeira vista, os imponentes moais, com suas expressões sérias, parecem resistentes. Mas eles são feitos de tufo, uma rocha vulcânica composta principalmente por cinzas compactadas. Esse tipo de pedra é porosa e macia. O vento e a chuva não perdoam.

De perto, os rostos envelhecidos dos moais estão cheios de sinais de erosão e manchas. Eles estão gradualmente se desfazendo em pó. Tuki, que trabalha na indústria de turismo em Rapa Nui, tem assistido essas figuras impressionantes desaparecerem aos poucos.

"Meu pai me disse: 'um dia os moais retornarão para o oceano'."

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou nesta segunda-feira (14) que o governo federal realizará, já nesta terça-feira, duas reuniões com representantes do setor privado para discutir a resposta brasileira ao aumento de tarifas anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A medida norte-americana impõe uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados para os EUA a partir de 1º de agosto. A decisão foi criticada pelo governo Lula, que considera a ação uma retaliação política — motivada por críticas de Trump ao Supremo Tribunal Federal e em defesa de Jair Bolsonaro.

 Segundo Alckmin, as reuniões são parte do trabalho de um comitê interministerial criado pelo presidente Lula, que reúne o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a Casa Civil, o Ministério da Fazenda e o Ministério das Relações Exteriores.

"A primeira tarefa é conversar com o setor privado. Separamos em dois blocos. Um bloco, a reunião será amanhã às 10h, no MDIC, com a indústria. Estamos chamando os setores industriais que possuem mais relação comercial com os Estados Unidos", explicou o vice-presidente.

A Central de Cooperativas Apícolas do Semiárido Brasileiro (Casa Apis) informou nesta segunda-feira (14) que o embarque de contêineres com 95 toneladas de mel orgânico produzido no Piauí foi liberado na noite de domingo (13), após um apelo feito pelos produtores aos clientes nos Estados Unidos.

A carga estava inicialmente programada para ser embarcada na última sexta-feira (11), mas os compradores solicitaram a suspensão, temendo que o produto chegasse aos Estados Unidos já sob a vigência da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, prevista para entrar em vigor em 1º de agosto.

Os contêineres já estavam no Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante (CE), distante a mais de 500 km da Casa Apis, localizada no município de Picos, a 314 km ao Sul de Teresina.

"Há mais de 15 anos trabalhamos com esses clientes. Na sexta-feira, fomos surpreendidos com a solicitação de suspensão do envio. Graças a Deus, recebemos a notícia ontem (13) à noite de que o embarque foi liberado, atendendo à nossa solicitação feita aos clientes", afirmou Sitônio Dantas, presidente da Casa Apis.

O empresário explicou que a carga foi dividida entre diferentes navios, com rotas distintas, o que fará com que o mel chegue aos Estados Unidos em datas variadas — em alguns casos, possivelmente já sob a vigência da nova tarifa.

“Eles atenderam ao nosso apelo por conta da parceria de anos. Alguns lotes devem chegar antes do dia 1º, mas outros podem desembarcar depois. Mesmo assim, eles assumiram esse risco em resposta à nossa solicitação”, afirmou Sitônio ao g1.

Outra carga, com mais de 500 toneladas de mel, pertencente ao Grupo Sama, ainda enfrenta impasses e permanece sem envio. O CEO do grupo, Samuel Araújo, afirmou nesta segunda-feira (14) que as negociações com os clientes continuam na tentativa de viabilizar o envio da mercadoria.

“Nenhum cliente quer que a carga chegue após o dia 1º. Eles estão exigindo que a entrega ocorra antes dessa data. Estamos fazendo tudo o que for possível para atender a essa demanda”, declarou Samuel.

Parte das 585 toneladas estava pronta para envio nos portos de Pecem e Mucuripe no estado do Ceará. Outra quantidade estava em processo de beneficiamento, e o restante ainda sendo enviada por fornecedores.

Contratos seguem mantidos e partes avaliam alternativas

O presidente da Casa Apis esclareceu que, embora o embarque tenha sido cancelado inicialmente, os acordos firmados com os clientes seguem mantidos.

A expectativa é de que cerca de mil toneladas adicionais de mel sejam enviadas até o fim do ano, somando-se às mil toneladas já exportadas entre janeiro e junho.

Depois de uma última semana fria, com capitais batendo recordes de menores marcas do ano, uma nova massa de ar polar começa a avançar sobre o Brasil nesta segunda-feira (30).

A previsão é que o fenômeno atue até sexta (4), provocando queda nas temperaturas principalmente no Sul, em parte do Centro-Oeste e em áreas da Região Norte.

Já no Sudeste, esta quarta frente fria do ano e a segunda desde o início oficial do inverno, chega mais enfraquecida e não deve provocar mudanças significativas no tempo.

.Em São Paulo (SP), por exemplo, as temperaturas devem cair ligeiramente nas madrugadas, mas sem chegar a configurar uma onda de frio. Para isso, é necessário que os termômetros fiquem ao menos 5 °C abaixo da média por três a cinco dias consecutivos, o que não deve acontecer.

Nesta semana, a capital paulista terá dias frios, nublados e com chance de chuva. Nesta segunda, a mínima é de 13 °C e a máxima de 21 °C. Na terça (1º), o tempo segue fechado, com variação entre 12 °C e 22 °C. O frio aumenta mesmo na quarta (2), com mínima de 9 °C e máxima de 13 °C, e pancadas isoladas. Na quinta (3), há risco de trovoadas, com temperaturas entre 11 °C e 16 °C.

“[Essa nova onda] deve ser menos intensa do que a primeira do inverno. Isso porque a massa de ar polar que está avançando agora tem menor força e alcança uma área mais limitada do país”, explica o meteorologista César Soares, da Climatempo.
Já nas primeiras horas desta segunda, o ar gelado deve provocar as quedas mais acentuadas de temperatura nos três estados do Sul. As madrugadas entre terça e quinta prometem ainda mínimas próximas de 0 °C, com possibilidade de geada nas áreas serranas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC) e Curitiba (PR) devem amanhecer com temperaturas baixas ao longo da semana, especialmente entre quarta e sexta.

Na capital gaúcha, a mínima pode chegar a 0 °C no início da semana, com máximas em torno de 10 °C e céu nublado, além de chuva isolada prevista para quinta. Florianópolis começa com mínimas de 7 °C e máximas de até 17 °C, mantendo muitas nuvens e chances de chuva ao longo dos dias.

Em Curitiba, o frio se intensifica a partir de quarta, com mínima de 5 °C e máxima de 10 °C, tempo fechado e chuvas isoladas frequentes até o fim da semana.

No Centro-Oeste, o frio mais intenso também será sentido, principalmente em Mato Grosso do Sul e na faixa oeste de Mato Grosso. Em cidades como Campo Grande (MS) e Cuiabá (MT), a previsão aponta manhãs frias e tardes amenas, com céu limpo e pouca nebulosidade, mas o padrão típico de inverno seco continua predominando na região.

Chuvas no Sul
No Paraná, segundo a Climatempo, há risco de temporais no começo dessa semana, especialmente no centro-leste do estado, incluindo Curitiba, que começa a semana com possibilidade de chuva forte e rajadas de vento.

Em Santa Catarina, pancadas intensas podem atingir o norte do estado e o Vale do Itajaí, com tempo nublado persistente. Em Florianópolis, o céu continua carregado e a instabilidade se mantém.

No Rio Grande do Sul, a chuva perde força nos próximos dias, mas ainda há previsão de instabilidade na quinta, com chance de chuva isolada em Porto Alegre. No interior, o frio predomina, e há possibilidade de geada em áreas como o oeste e a Campanha.

Em todas essas regiões, a combinação de temperaturas baixas, céu encoberto e alta umidade deve reforçar a sensação de frio até o fim da semana.

Já entre o Norte e o Nordeste, os maiores volumes de chuva se concentram na porção litorânea. "No entanto, também chove de forma expressiva no Acre, oeste do Amazonas e em Roraima. Há ainda previsão de pancadas localizadas em Rondônia, sul do Amazonas, sul do Pará e em algumas áreas do agreste nordestino", diz Paulo Lombardi, mestre em meteorologia pela USP e meteorologista da Tempo OK.