O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou nesta segunda-feira (14) que o governo federal realizará, já nesta terça-feira, duas reuniões com representantes do setor privado para discutir a resposta brasileira ao aumento de tarifas anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A medida norte-americana impõe uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados para os EUA a partir de 1º de agosto. A decisão foi criticada pelo governo Lula, que considera a ação uma retaliação política — motivada por críticas de Trump ao Supremo Tribunal Federal e em defesa de Jair Bolsonaro.

 Segundo Alckmin, as reuniões são parte do trabalho de um comitê interministerial criado pelo presidente Lula, que reúne o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a Casa Civil, o Ministério da Fazenda e o Ministério das Relações Exteriores.

"A primeira tarefa é conversar com o setor privado. Separamos em dois blocos. Um bloco, a reunião será amanhã às 10h, no MDIC, com a indústria. Estamos chamando os setores industriais que possuem mais relação comercial com os Estados Unidos", explicou o vice-presidente.

A Central de Cooperativas Apícolas do Semiárido Brasileiro (Casa Apis) informou nesta segunda-feira (14) que o embarque de contêineres com 95 toneladas de mel orgânico produzido no Piauí foi liberado na noite de domingo (13), após um apelo feito pelos produtores aos clientes nos Estados Unidos.

A carga estava inicialmente programada para ser embarcada na última sexta-feira (11), mas os compradores solicitaram a suspensão, temendo que o produto chegasse aos Estados Unidos já sob a vigência da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, prevista para entrar em vigor em 1º de agosto.

Os contêineres já estavam no Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante (CE), distante a mais de 500 km da Casa Apis, localizada no município de Picos, a 314 km ao Sul de Teresina.

"Há mais de 15 anos trabalhamos com esses clientes. Na sexta-feira, fomos surpreendidos com a solicitação de suspensão do envio. Graças a Deus, recebemos a notícia ontem (13) à noite de que o embarque foi liberado, atendendo à nossa solicitação feita aos clientes", afirmou Sitônio Dantas, presidente da Casa Apis.

O empresário explicou que a carga foi dividida entre diferentes navios, com rotas distintas, o que fará com que o mel chegue aos Estados Unidos em datas variadas — em alguns casos, possivelmente já sob a vigência da nova tarifa.

“Eles atenderam ao nosso apelo por conta da parceria de anos. Alguns lotes devem chegar antes do dia 1º, mas outros podem desembarcar depois. Mesmo assim, eles assumiram esse risco em resposta à nossa solicitação”, afirmou Sitônio ao g1.

Outra carga, com mais de 500 toneladas de mel, pertencente ao Grupo Sama, ainda enfrenta impasses e permanece sem envio. O CEO do grupo, Samuel Araújo, afirmou nesta segunda-feira (14) que as negociações com os clientes continuam na tentativa de viabilizar o envio da mercadoria.

“Nenhum cliente quer que a carga chegue após o dia 1º. Eles estão exigindo que a entrega ocorra antes dessa data. Estamos fazendo tudo o que for possível para atender a essa demanda”, declarou Samuel.

Parte das 585 toneladas estava pronta para envio nos portos de Pecem e Mucuripe no estado do Ceará. Outra quantidade estava em processo de beneficiamento, e o restante ainda sendo enviada por fornecedores.

Contratos seguem mantidos e partes avaliam alternativas

O presidente da Casa Apis esclareceu que, embora o embarque tenha sido cancelado inicialmente, os acordos firmados com os clientes seguem mantidos.

A expectativa é de que cerca de mil toneladas adicionais de mel sejam enviadas até o fim do ano, somando-se às mil toneladas já exportadas entre janeiro e junho.

Um bebê com menos de 2 meses morreu em um acidente envolvendo dois veículos, na noite deste domingo (13), na rodovia Deputado Victor Maida (SP-331), em Ibitinga (SP).

Outras três pessoas ficaram feridas no acidente, ocorrido por volta das 20h50. De acordo com o boletim de ocorrência registrado pelo Corpo de Bombeiros, o motorista de um dos carros tentava fazer ultrapassagem quando colidiu de frente com o outro veículo na via.

O bebê estava com os pais em um dos carros. Ele chegou a ser socorrido pelos bombeiros, mas acabou não resistindo aos ferimentos.

Um jovem francês de 22 anos fez história na televisão do país ao vencer 646 vezes seguidas o game show “12 Coups de Midi”, transmitido pela emissora TF1. A participação de Émilien — cujo sobrenome não foi revelado — durou 21 meses e terminou no domingo (6).

Desde sua primeira aparição, em 25 de setembro de 2023, Émilien acumulou prêmios que somam mais de € 2,5 milhões (equivalente a R$ 16,2 milhões), além de 23 carros.

Com o feito, ele se tornou o maior vencedor da história da atração, superando o recorde anterior de Bruno Lafourcade, que havia conquistado € 1 milhão.

Nos últimos anos, o hábito de cultivar plantas dentro de casa ganhou destaque em diversos lares brasileiros. O interesse por transformar ambientes internos com espécies variadas, como samambaias, suculentas e cactos, tornou-se uma prática comum em apartamentos e casas de diferentes estilos. Essa tendência não apenas modifica a estética dos espaços, mas também proporciona uma aproximação com a natureza, mesmo em meio à rotina urbana de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro.

Além do aspecto visual, a presença de plantas em ambientes fechados está associada a benefícios emocionais e psicológicos. Estudos recentes indicam que cuidar de plantas pode ajudar a reduzir o estresse e promover sensações de bem-estar. Muitas pessoas relatam que a convivência com a vegetação doméstica contribui para criar um ambiente mais acolhedor e tranquilo, favorecendo momentos de relaxamento e introspecção. Pesquisas realizadas em 2023 pelo Instituto Brasileiro de Pesquisas em Psicologia também reforçaram esta relação positiva.

Por que as pessoas buscam ter plantas em casa?

A busca por plantas para ambientes internos vai além da simples decoração. Para muitos, cultivar espécies dentro de casa representa uma forma de expressar cuidado e responsabilidade. O ato de regar, podar e acompanhar o crescimento das plantas oferece uma rotina que estimula a atenção plena, conhecida como mindfulness. Essa prática pode ser especialmente benéfica para quem deseja desacelerar e se conectar com o presente.

Outro fator relevante é a possibilidade de personalizar os espaços de acordo com preferências individuais. A variedade de plantas disponíveis no mercado permite criar composições únicas, adaptando-se tanto a ambientes amplos quanto a locais mais compactos. Dessa forma, cada pessoa pode escolher espécies que se adequem ao seu estilo de vida e à luminosidade do ambiente. Em grandes capitais como São Paulo, onde os apartamentos geralmente possuem espaços reduzidos, o uso criativo de plantas é uma tendência crescente.

Quais são os benefícios psicológicos de cultivar plantas?

O contato frequente com plantas em casa está relacionado a diversos benefícios para a saúde mental. Pesquisas apontam que a presença de vegetação pode contribuir para a redução dos níveis de cortisol, hormônio associado ao estresse. Além disso, o cuidado diário com as plantas pode promover sentimentos de realização e propósito, especialmente ao observar o desenvolvimento das espécies ao longo do tempo.

-Redução da ansiedade: O ambiente verde favorece uma atmosfera de calma e serenidade.
-Estímulo à paciência: O crescimento das plantas exige dedicação e tempo, incentivando a prática da paciência.
-Promoção do bem-estar: A interação com a natureza, mesmo em pequenos vasos, pode melhorar o humor e a disposição.

Além desses pontos, especialistas destacam que a jardinagem doméstica pode ser utilizada como recurso terapêutico, auxiliando pessoas que enfrentam situações de luto ou traumas.

Vera Fischer é um ícone há muitos anos e, na maturidade, tem se dedicado a ocupar outros espaços. Em cartaz no teatro com a peça O Casal Mais Sexy da América, a veterana tem ressignificado seu contato com os fãs e com a relação com o trabalho. Em conversa com a Quem, a Miss Brasil 1969 falou mais sobre a relação com a beleza aos 73 anos e a vida de solteira.

Avessa à procedimentos estéticos, até os minimamente invasivos, Vera agradece aos elogios sobre sua beleza após os 70 e reflete que os comentários que sempre recebe não são só estéticos. "Os fãs veem uma beleza interior também. Sou gostosa, sou generosa, sou simpática, adoro as pessoas, os fãs. E eles tem uma gratidão. Me tratam muito bem", destacou.

A veterana contou que além da genética, também há um cuidado diário. "Me cuido bastante, mas não sou exagerada. Faço fisioterapia, porque tenho um problema nos joelhos de tanto cair no chão no teatro, mas não vou à academia. E cuido da pele com bons produtos", explicou.

"Não tem condição de fazer procedimentos estéticos, a minha cara é essa. Me olho no espelho e se ficar diferente vou enlouquecer, não se faz isso. Sabe... Cada um sabe de si e quando puder melhorar um pouco, ótimo, mas mexer [muito] não. Preenchimento nunca porque tenho uma cara enorme", ressaltou.

Começou na sexta-feira (4), a 49ª edição da Feira do Bordado de Ibitinga (SP). O evento realizado há 51 anos é uma dos mais tradicionais do setor de cama, mesa e banho e deve movimentar R$ 30 milhões na economia da cidade do centro-oeste paulista, que é conhecida como a Capital Nacional do Bordado.

A expectativa da organização é de que cerca de 200 mil pessoas visitem a feira até o próximo domingo, dia 13 de julho. Além da feira com os produtos de mais de 150 expositores, os visitantes também podem conferir a programação cultural, com shows todas as noites, a partir das 22h.

“Esse ano são três pavilhões, pavilhão A que compreende aqui o setor do bordado, inclusive está maravilhoso pra quem veio nas outras feiras. Esse ano a gente tem um diferencial também principalmente com relação a decoração, a setores de descanso, que era uma demanda grande dos turistas que vinham pra Ibitinga pra poder descansar, pra carregar um celularzinho enquanto a mulher passeia e compra, o marido vem e descansa, também é um diferencial dessa Feira do Bordado. Tem ainda o pavilhão B, de variedades, que tem uma infinidade de produtos e o pavilhão C, que compreende ali a praça de alimentação e também os shows”, explica o secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico, Richard Rosan.

Preservar a massa muscular pode influenciar diretamente nos resultados do tratamento do câncer de mama. É o que revela um estudo da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto (SP), que avaliou mulheres com a doença em estágio inicial.

A pesquisa mostrou que pacientes com menor quantidade de massa muscular no momento do diagnóstico, tiveram piores desfechos de saúde e menor taxa de sobrevida em relação àquelas com massa preservada.

Segundo os pesquisadores, avaliar a composição corporal pode ajudar a orientar intervenções precoces e personalizadas.

O estudo, realizado ao longo de cinco anos, avaliou 54 mulheres diagnosticadas com câncer de mama em estágio inicial. Antes de iniciarem a quimioterapia ou radioterapia, todas passaram por exames que analisam a composição corporal, como a bioimpedância, e também por tomografias para monitoramento da doença.

Um dos focos foi o ângulo de fase, dado obtido pela bioimpedância que avalia a integridade das membranas celulares e está diretamente ligado à massa muscular.

“Esse dado vem ganhando destaque na literatura científica e se correlacionou com a perda de massa muscular. Pacientes com menor ângulo de fase já no diagnóstico apresentaram pior integridade celular e maior mortalidade após cinco anos”, explica a pesquisadora Mirele Savegnago Mialich Grecco, coordenadora do estudo.

Uma onça-pintada macho, de 1 ano e meio, chegou ao Zoológico Municipal de Guaíra (SP) como parte de um programa que busca preservar a espécie por meio da reprodução em cativeiro.

Batizado de Caeté, nome de origem tupi-guarani que significa "mata densa", o animal veio do BioParque Amazônia, em Parauapebas (PA), e percorreu mais de 3 mil quilômetros até o interior paulista, em uma operação que envolveu transporte aéreo solidário e escolta da Polícia Ambiental de Barretos (SP).

A chefe do Departamento de Meio Ambiente de Guaíra, Estefane Siqueira, conta que o transporte do animal exigiu cuidados redobrados.

“Na primeira tentativa, no dia 25 de junho, ele ficou tão estressado que quebrou o fundo da caixa de transporte. Tivemos que reconstruir a estrutura e remarcar a viagem. Mesmo com toda a segurança, ele passou por transporte aéreo, terrestre e ficou horas em caixa de contenção. Isso afeta muito o humor dele. Por isso o manejo é feito com cuidado, respeitando o tempo do animal.”

Neste sábado (5), Ozzy Osbourne se despediu dos palcos em Birmingham, sua cidade natal, na Inglaterra. Estrela do Black Sabbath, banda revolucionária que praticamente inventou o heavy metal nos anos 1970, Osbourne foi homenageado no festival Back to the Beginning (De volta ao começo), que reuniu, no estádio de futebol Villa Park, grandes nomes do metal, incluindo veteranos e artistas que moldaram o gênero.

Foi o primeiro show solo de Osbourne em sete anos e a primeira vez, desde 2005, que ele se reuniu com o guitarrista Tony Iommi, o baixista Terence “Geezer” Butler e o baterista Bill Ward, os outros três integrantes originais do Black Sabbath, para um set de quatro músicas. Ambas as apresentações foram anunciadas como as últimas de sua carreira. O festival foi visto por mais de 40 mil metaleiros no estádio e transmitido mundialmente com duas horas de atraso, atingindo um público de 5,8 milhões de fãs.

Aos 60 anos de carreira, Maria Bethânia segue sendo uma das vozes mais potentes e respeitadas da música brasileira. Em entrevista especial para o Globo Repórter, a cantora revelou um período de afastamento dos palcos que durou um ano e meio.

A decisão foi tomada no auge do sucesso de "Carcará", música que a consagrou nacionalmente durante o espetáculo "Opinião", nos anos 1960. Segundo a artista, a pressão para cantar apenas o hit a fez repensar sua trajetória.

“Só me pediam para cantar ‘Carcará’. A tal ponto que eu falei: chega, vou voltar para a Bahia. Voltei. Falei, não vou mais cantar essa música. Eu sei cantar outras coisas. Eu quero cantar outras coisas. Não querem me ouvir? Vou embora”, contou Bethânia.

De volta à sua terra natal, Santo Amaro, no Recôncavo Baiano, Bethânia se recolheu por mais de um ano.

A cantora norte-americana Beyoncé enfrentou uma falha técnica na noite do último sábado (28), em Houston — sua cidade natal, no Texas. Durante a performance da música "16 Carriages", um carro cenográfico que sobrevoa a plateia com a estrela começou a inclinar, deixando-a visivelmente alarmada.

Em vídeos compartilhados nas redes sociais de quem estava próximo ao incidente, é possível ouvir a popstar interromper a apresentação: "Pare, pare, pare, pare, pare", solicitou. Prontamente, a música parou e em menos de dois minutos, segundo relatos, a alegoria já estava no solo.

De volta ao palco, Beyoncé pediu desculpas pelo imprevisto e agradeceu os fãs: "Obrigado a todos pela paciência. Eu quero agradecer a vocês por me amarem. Se eu caísse, sei que vocês me pegariam", disse ela enquanto fãs aplaudiam.

O ator John Travolta voltou a encarnar Danny Zuko, protagonista do musical “Grease”, durante um evento especial na última sexta-feira (28). Caracterizado como o icônico personagem, ele participou de uma sessão com cantoria do filme no Hollywood Bowl, em Los Angeles.

“Hoje à noite, no Hollywood Bowl, pela primeira vez, surpreendi a todos no GREASE Sing-A-Long e me vesti como Danny Zuko. Ninguém sabia. Nem mesmo o elenco. Obrigado por uma noite incrível”, escreveu o ator nas redes sociais.

No vídeo, Travolta subiu ao palco vestindo jaqueta de couro, enquanto o público o recebia com aplausos. Em seguida, ele cumprimentou os outros membros do elenco original, que também se mostram surpresos com a aparição. Barry Pearl, Michael Tucci, Kelly Ward e Didi Conn, além do diretor Randal Kleiser, estavam presentes no evento.

Depois de uma última semana fria, com capitais batendo recordes de menores marcas do ano, uma nova massa de ar polar começa a avançar sobre o Brasil nesta segunda-feira (30).

A previsão é que o fenômeno atue até sexta (4), provocando queda nas temperaturas principalmente no Sul, em parte do Centro-Oeste e em áreas da Região Norte.

Já no Sudeste, esta quarta frente fria do ano e a segunda desde o início oficial do inverno, chega mais enfraquecida e não deve provocar mudanças significativas no tempo.

.Em São Paulo (SP), por exemplo, as temperaturas devem cair ligeiramente nas madrugadas, mas sem chegar a configurar uma onda de frio. Para isso, é necessário que os termômetros fiquem ao menos 5 °C abaixo da média por três a cinco dias consecutivos, o que não deve acontecer.

Nesta semana, a capital paulista terá dias frios, nublados e com chance de chuva. Nesta segunda, a mínima é de 13 °C e a máxima de 21 °C. Na terça (1º), o tempo segue fechado, com variação entre 12 °C e 22 °C. O frio aumenta mesmo na quarta (2), com mínima de 9 °C e máxima de 13 °C, e pancadas isoladas. Na quinta (3), há risco de trovoadas, com temperaturas entre 11 °C e 16 °C.

“[Essa nova onda] deve ser menos intensa do que a primeira do inverno. Isso porque a massa de ar polar que está avançando agora tem menor força e alcança uma área mais limitada do país”, explica o meteorologista César Soares, da Climatempo.
Já nas primeiras horas desta segunda, o ar gelado deve provocar as quedas mais acentuadas de temperatura nos três estados do Sul. As madrugadas entre terça e quinta prometem ainda mínimas próximas de 0 °C, com possibilidade de geada nas áreas serranas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC) e Curitiba (PR) devem amanhecer com temperaturas baixas ao longo da semana, especialmente entre quarta e sexta.

Na capital gaúcha, a mínima pode chegar a 0 °C no início da semana, com máximas em torno de 10 °C e céu nublado, além de chuva isolada prevista para quinta. Florianópolis começa com mínimas de 7 °C e máximas de até 17 °C, mantendo muitas nuvens e chances de chuva ao longo dos dias.

Em Curitiba, o frio se intensifica a partir de quarta, com mínima de 5 °C e máxima de 10 °C, tempo fechado e chuvas isoladas frequentes até o fim da semana.

No Centro-Oeste, o frio mais intenso também será sentido, principalmente em Mato Grosso do Sul e na faixa oeste de Mato Grosso. Em cidades como Campo Grande (MS) e Cuiabá (MT), a previsão aponta manhãs frias e tardes amenas, com céu limpo e pouca nebulosidade, mas o padrão típico de inverno seco continua predominando na região.

Chuvas no Sul
No Paraná, segundo a Climatempo, há risco de temporais no começo dessa semana, especialmente no centro-leste do estado, incluindo Curitiba, que começa a semana com possibilidade de chuva forte e rajadas de vento.

Em Santa Catarina, pancadas intensas podem atingir o norte do estado e o Vale do Itajaí, com tempo nublado persistente. Em Florianópolis, o céu continua carregado e a instabilidade se mantém.

No Rio Grande do Sul, a chuva perde força nos próximos dias, mas ainda há previsão de instabilidade na quinta, com chance de chuva isolada em Porto Alegre. No interior, o frio predomina, e há possibilidade de geada em áreas como o oeste e a Campanha.

Em todas essas regiões, a combinação de temperaturas baixas, céu encoberto e alta umidade deve reforçar a sensação de frio até o fim da semana.

Já entre o Norte e o Nordeste, os maiores volumes de chuva se concentram na porção litorânea. "No entanto, também chove de forma expressiva no Acre, oeste do Amazonas e em Roraima. Há ainda previsão de pancadas localizadas em Rondônia, sul do Amazonas, sul do Pará e em algumas áreas do agreste nordestino", diz Paulo Lombardi, mestre em meteorologia pela USP e meteorologista da Tempo OK.

A Agencia Reguladora de Transportes do Estado (Artesp) publicou, nesta terça-feira (24), uma portaria que reajusta as tarifas de pedágio no Estado de São Paulo, com efeitos práticos em Marília (SP) e outras cidades do interior de São Paulo.

Os novos valores passam a valer a partir do dia 1º de julho, exceto na Rodovia Entrevias, que começa no dia 06 do mesmo mês. Segundo a publicação, o reajuste médio para cada rodovia será de 5,31%, baseado na variação da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre junho de 2024 e maio de 2025.

Nas rodovias brasileiras, cada veículo é classificado e tem sua tarifa definida por sua categoria, definida pelas concessionárias.

Um idoso de 75 anos morreu carbonizado dentro de sua casa na noite de sábado (28), no Bairro Rubião Júnior, em Botucatu (SP).

Segundo o boletim de ocorrência, José de Paula Narciso dormia enquanto a irmão dele, Roquelina Narciso, de 69 anos, que também morava na casa, acendeu uma vela no móvel ao lado da cama da vítima, por volta das 19h30, porque o local estava sem energia.

A maior árvore do mundo não está no Brasil, mas vive nas Américas. Trata-se da sequoia gigante (Sequoiadendron giganteum), considerada a maior em volume se comparada à outras espécies do planeta, como explica a Encyclopaedia Britannica (plataforma de conhecimentos gerais do Reino Unido).

A sequoia é uma árvore conífera perene da família Cupressaceae – a família dos ciprestes – e seu tamanho total é impressionante.

Em números, as sequoias podem atingir uma altura acima de 90 metros de altura e um diâmetro de até oito metros, detalha um artigo do Museu de História Natural de Londres, no Reino Unido. Já de acordo com o Serviço Nacional de Parques dos Estados Unidos, a altura dessas árvores é comparável a edifícios de mais de 30 andares, enquanto seu diâmetro excede a largura de muitas ruas.

No caso dos incêndios, o NPS explica que as sequoias gigantes são adaptadas a incêndios periódicos e até “precisam” dele. Isso porque o calor do fogo aquece os cones mais velhos, fazendo com que eles se abram e dispersem as sementes em seu interior. Ao mesmo tempo, o calor prepara o solo mineral que elas precisam para germinar, queimando a vegetação rasteira e as árvores que competem pela luz solar de que as sequoias jovens precisam. A casca grossa dessas plantas, que têm cerca de 46 centímetros, resiste à queima e isola a árvore do calor.

O cardiologista Eric Topol acaba de lançar “Super agers: an evidence-based approach to longevity” (“Os super-velhos: uma abordagem da longevidade baseada em evidências”, em tradução livre). Ele se refere a idosos que passaram dos 80 anos com saúde, enquanto a maioria lida com pelo menos duas doenças crônicas. Fundador do Scripps Research Translational Institute, o médico e cientista chefiou pesquisadores que sequenciaram o genoma de 1.400 desses indivíduos que parecem não sentir a passagem do tempo. Foram batizados de “wellderly” – uma fusão das palavras bem e velho, ou seja, aqueles que parecem imunes ao declínio físico. Não foram achadas diferenças significativas entre eles e seus companheiros de geração, mas o grupo era consistentemente mais ativo, tinha conexões sociais e um nível de escolaridade maior.

Se não se tratava de uma carga genética favorável, qual o segredo desses longevos? “Eu poderia dizer que eles têm sorte, mas seria simplificar demais”, explicou em palestra on-line que acompanhei. “Na verdade, são pessoas cujo sistema imunológico tem grande resiliência e os protege das doenças”, completou.

Autor de mais de 1.300 artigos científicos, Topol vê com reservas o boom do mercado antienvelhecimento: “A ciência é encorajadora e temos avanços no campo da reprogramação epigenética, mas também há clínicas nas quais as pessoas gastam dezenas de milhares de dólares com câmaras hiperbáricas, tratamentos com células-tronco e suplementos sem o devido respaldo científico”, critica.

Enfatiza que o objetivo das políticas públicas de saúde deveria ser reduzir o risco de desenvolver as três condições mais comuns e associadas ao envelhecimento: câncer, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas. É onde entra a medicina preventiva de precisão. O cardiologista aprova o desenvolvimento dos chamados “organ clocks” (relógios biológicos específicos para cada órgão) – na prática, testes com biomarcadores capazes de detectar enfermidades antes do surgimento dos sintomas.

O Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceu, nesta quinta-feira (26), a tese que define como será a aplicação da responsabilidade das redes sociais por postagens de seus usuários.

Ou seja, fixou em que situações as plataformas digitais podem ser acionadas, na Justiça, por conta de conteúdos ilícitos de terceiros.

A decisão foi tomada na décima segunda sessão da Corte sobre o tema. Com isso, foi concluído o julgamento de dois recursos extraordinários que discutiam a possibilidade de punição a estas plataformas.

Veja abaixo perguntas e respostas sobre a decisão do STF:

O que o Supremo analisou?
A questão envolve a chamada responsabilidade civil, ou seja, a possibilidade de que alguém seja acionado e condenado na Justiça por danos causados por uma ação ou omissão, sua ou de outra pessoa. Se isso ficar configurado, a Justiça pode condenar a pessoa ao pagamento, por exemplo, de indenizações.

A Corte julgou dois recursos que discutem o alcance da responsabilidade civil de plataformas digitais por conteúdos de seus usuários. O tema está previsto no artigo 19 do Marco Civil da Internet.

A lei, que entrou em vigor em 2014, funciona como uma espécie de Constituição para o uso da rede no Brasil - estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para usuários e empresas.

A Polícia Civil de Bauru (SP) prendeu dois homens, de 35 e 21 anos, em Ribeirão Preto (SP), suspeitos de envolvimento em uma série de furtos de caminhonetes no interior paulista.

Segundo o delegado responsável pelo caso, os suspeitos faziam parte de uma associação criminosa que furtou duas caminhonetes em Bauru, uma no dia 22 de maio e outra no dia 11 de junho, além de um veículo em Barretos e outro em Itápolis.

“Uma experiência única." É assim que a piloto Flavia Lucilio define a realização profissional de ser a comandante de voos com a aeronave Airbus A380, considerado o maior avião comercial do mundo.

Nascida em Itápolis, a piloto é uma das profissionais brasileiras que atua nos Emirados Árabes, onde trabalha desde 2016.

“Voar o A380 era um sonho. É uma aeronave incrível, não apenas pelo tamanho, mas pelos novos conceitos de conforto e eficiência que ela trouxe ao transporte aéreo. Voar A380 é uma experiência única, tanto para o piloto quanto para o passageiro”, afirma.

Em entrevista ao g1, Flavia destaca ainda que a oportunidade de pilotar a aeronave que pode transportar quase 500 passageiros é também um reconhecimento do seu trabalho como piloto. (Saiba mais sobre a aeronave no fim desta reportagem).

“Meus anos de experiência como piloto no Oriente Médio desde 2016 me deram uma base bastante sólida de operação em diversos países e continentes com regulamentos aéreos, climas e procedimentos muito singulares. Essa experiência foi fundamental para que eu atingisse ao máximo meu potencial como piloto”, completa.

Em 2007, o arquiteto italiano Stefano Boeri presenciou a frenética construção de uma cidade no deserto de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

O local era dominado por arranha-céus cobertos de vidro, cerâmica e metal, desperdiçando energia.

Estes materiais "refletiam a luz solar, gerando calor no ar e, principalmente, no solo urbano, onde andam os pedestres", conta ele à BBC.

A 4,8 mil km de distância, Boeri havia recém começado a trabalhar no seu novo projeto de dois edifícios muito altos, em uma área degradada no norte de Milão, na Itália.

"De repente, me ocorreu criar duas torres biológicas... cobertas não com vidro, mas com folhas", relembra ele.

Seu projeto convidaria a fauna e a flora a ocupar aquele deserto industrial e resfriar o ar interno e externo. Surgia um novo e radical protótipo arquitetônico, que "integra a natureza viva como parte constituinte do projeto", segundo ele.

O surpreendente resultado foi a primeira "floresta vertical" do mundo.

Imagina ter que plantar uma floresta que cobrisse uma área maior do que toda a América do Norte? É isso o que seria preciso se as 200 maiores empresas de combustíveis fósseis do mundo fossem compensar as emissões de gases de efeito estufa de toda a sua reserva. Ou seja, uma conta bem impossível de fechar.

A informação é de uma pesquisa publicada na Communications Earth & Environment nesta quinta-feira (19).

Como a pesquisa foi feita:

Os pesquisadores analisaram o tamanho da reserva de combustíveis fósseis de 200 empresas pelo mundo.
Com isso, estimaram qual era a quantidade de emissões de gás carbônico que toda essa reserva faria até 2050.
Depois, calcularam quanto seria necessário para pensar as emissões com reflorestamento.

 O gás carbônico é um dos vilões do efeito estufa, que causa o aquecimento do planeta. Uma das metas dos países que estiveram na última COP, nos Emirados Árabes, era reduzir as emissões com a transição energética. Isso significa usar menos combustíveis fósseis e, portanto, menor reservas dessas empresas.

 A compensação da pegada de carbono vem sendo adotada por muitas empresas do setor. Nela, as indústrias podem apoiar iniciativas de reflorestamento em áreas. Com esse plantio, as árvores passam a absorver carbono e, assim, elas podem certificar que estão mantendo menos carbono na atmosfera.

 No entanto, o que especialistas e ambientalistas apontam é que há algumas controvérsias, como não ser possível, em muitos casos, reduzir a emissão na área onde se está emitindo, por exemplo. E o fato de que não há uma redução de emissões de fato.

Agora, o que a pesquisa projeta é que o reflorestamento não pode ser a única medida.

Você talvez já tenha ouvido falar em microplásticos. A palavra remete a “plásticos pequenos”, o que não está longe da verdade. Mas quão pequenos são? Como se formam? Onde estão? Quais riscos oferecem?

Microplásticos e seu tamanho
Microplásticos são partículas plásticas com diâmetro entre 1 e 1000 µm (1 mm), e podem chegar a tamanhos inferiores a 0,1 µm (0,0001 mm), sendo então chamados de nanoplásticos. Nessa escala, a área superficial aumenta muito, intensificando sua reatividade e impacto ambiental.

Para comparar, areia grossa tem tamanho similar ao dos microplásticos. Já os nanoplásticos são menores que a espessura de um fio de cabelo (50–100 µm). Visualmente, uma formiga poderia representar um microplástico diante de uma garrafa PET (polietileno tereftalato), enquanto um vírus ilustraria um nanoplástico, conforme ilustrado na figura abaixo.

Uma pesquisa realizada no Brasil indica que a suplementação de vitamina D pode, no futuro, reforçar o tratamento contra o câncer de mama.

Ao avaliar um grupo de voluntárias diagnosticadas com a doença, os cientistas descobriram que tomar esse hormônio esteve relacionado a uma maior taxa de desaparecimento do tumor (entenda os detalhes ao longo da reportagem).

Além de atuar na manutenção da saúde dos ossos e do sistema imunológico, a vitamina D teria o potencial de se ligar diretamente a receptores de células cancerosas e pode impedir a disseminação delas, apontam os especialistas.

Os autores do trabalho se mostraram animados com os resultados e entendem que eles podem modificar a forma como essa enfermidade será tratada no futuro.

Mas eles mesmos ponderam que são necessários novos estudos, com um número maior de pacientes, para confirmar esses achados iniciais.

Como o estudo foi feito
A investigação foi conduzida na Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (Unesp), no interior de São Paulo.

Foram recrutadas 80 mulheres com mais de 45 anos diagnosticadas com câncer de mama.

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