A Caixa Econômica Federal (CEF) detalhou como será feito o pagamento da primeira parcela do Auxílio Emergencial a mais 4,9 milhões de novos aprovados a receber o benefício. Segundo o banco, o repasse total será de R$ 3,2 bilhões. Na sexta-feira (12), o Ministério da Cidadania informou que o crédito para quem tem a poupança social digital da Caixa será feito nos dias 16 e 17 de junho.

Na terça-feira (16), receberão o dinheiro 2,4 milhões de pessoas que fazem aniversário de janeiro a junho. Na quarta-feira (17), 2,5 milhões de aniversariantes de julho a dezembro.

Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br.

A Caixa informou que quem quiser sacar o dinheiro deve seguir um calendário escalonado de acordo com o mês de aniversário (veja mais abaixo). Os saques começam em 6 de julho.

Nas datas indicadas, o repasse será feito automaticamente para a conta indicada pelo beneficiário, podendo ser uma poupança da Caixa ou uma conta de outra banco.

Veja o calendário para saque em dinheiro:

Calendário do saque em dinheiro do auxílio emergencial

Nascimento Liberado

Janeiro        6 de julho
Fevereiro     7 de julho
Março         8 de julho
Abril           9 de julho
Maio          10 de julho
Junho        11 de julho
Julho         13 de julho
Agosto       14 de julho
Setembro   15 de julho
Outubro     16 de julho
Novembro   17 de julho
Dezembro   18 de julho


Fonte: Caixa Econômica Federal

Balanço

A Caixa calcula que, com o pagamento deste último lote anunciado pelo banco, o total de pessoas que terá recebido o benefício alcançará 63,5 milhões de pessoas. O total repassado somará R$ 79,8 bilhões.

O auxílio emergencial começou a ser pago em 9 de abril. O governo já confirmou que pagará duas parcelas extras do benefício. Porém, ainda não está definido se o valor de cada parcela será mantido ou sofrerá redução.
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Na última quinta-feira (11), o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou que pretende vetar a prorrogação do auxílio emergencial se o Congresso Nacional decidir pela manutenção do valor atual, de R$ 600.

No início do mês, o Ministério da Economia informou que pretende pagar duas parcelas adicionais, no valor de R$ 300 cada. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defende a manutenção dos R$ 600 mensais.