fluor

O efeito preventivo do flúor foi descoberto a partir de estudos em comunidades que consumiam água fluoretada. Indivíduos que nasceram e se criaram em uma área abastecida com esta água apresentaram um maior número de lesões cariosas após se mudarem para uma região sem ela. Acontecia que o flúor ingerido pela água era liberado pela saliva ajudando a proteger os dentes, o que causava um efeito benéfico na saúde oral da comunidade.

Além da água, o flúor pode ser adquirido através do creme dental, enxaguatórios bucais e aplicações profissionais do dentista. Nestes casos, a atuação é tópica, não devendo ingerir o produto. A ingestão de altas doses pode provocar intoxicação, causando sintomas como diarréia, dor abdominal, hipersalivação, lesão da mucosa, náuseas, vômitos e alterações eletrolíticas.

A intoxicação crônica, ou seja, ingestão de baixas doses de flúor em um longo período de tempo, está relacionada com alterações nas estruturas dentais e ósseas. Por este motivo, deve-se usar somente pastas infantis sem flúor em crianças que engolem pasta durante a escovação. Conforme a criança vá aprendendo a cuspir ao invés de ingerir, os pais podem substituir por uma pasta infantil com baixo flúor.

Ainda é bastante comum na classe odontológica encontrar profissionais que consideram que o flúor só serve para crianças até 13 anos. Atualmente, diversos estudos têm comprovado que as aplicações tópicas de flúor no adulto diminuem o risco de cárie.

Desde a descoberta dos efeitos benéficos do flúor sobre a saúde bucal, os governos do mundo todo têm implementado medidas de saúde coletiva, como a fluoretação da água. No Brasil, o abastecimento de água, provido de unidades de tratamento, recebem a fluoretação. Além disso, são adotadas campanhas municipais para aplicação supervisionada de flúor, visando sempre reduzir a incidência da doença cárie na população. (Yahoo)