Ian Haydon foi voluntário nos testes da vacina da Moderna contra o coronavírus no ano passado. Agora, ele está ajudando a testar uma nova versão da vacina, projetada para combater uma variante mais contagiosa.

"Um ano atrás eu participei dos testes da vacina da Moderna para ver se ela era segura. Agora, quando completei um ano desde a vacinação, estou feliz em compartilhar que eu acabei de receber a segunda dose. Este experimento vai mostrar se as vacinas adaptadas às novas cepas aumentam a imunidade e são seguras", escreveu Haydon, que é especializado em comunicação na Universidade de Washington, em sua conta no Twitter no último sábado (3).

O estado de são paulo vai começar a vacinar professores e policiais a partir de abril. A imunização dos profissionais da segurança começa no dia 5 e da educação, no dia 12.

O anúncio veio no mesmo dia em que São Paulo completou um ano de medidas restritivas para combater a pandemia.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, desde o início da pandemia, mais de 1.800 policiais foram afastados por causa da Covid-19 e 79 morreram.

O comércio de animais selvagens na China é o caminho mais provável através do qual a Covid-19 foi capaz de se espalhar da fonte original, possivelmente morcegos, para humanos. Os dados constam no tão esperado relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre a origem do vírus.

O documento, que deve ser divulgado na terça-feira (30) após repetidos atrasos, incluirá “centenas de páginas com muitos dados, muitos fatos e informações novas”, disse Peter Daszak, membro da equipe de especialistas internacionais da OMS que visitou a cidade chinesa de Wuhan, onde o vírus surgiu pela primeira vez, no início deste ano.

De todas as vacinas disponíveis atualmente para evitar a infecção pelo coronavírus, nenhuma foi recomendada e aprovada por órgãos internacionais para ser aplicada em crianças e adolescentes, pois ainda não há estudos suficientes sobre seu uso neste grupo. A única vacina que, hoje, pode ser aplicada em adolescentes a partir dos 16 anos é a da Pfizer/BioNTech.

Os estudos em menores de idade foram deixados, inicialmente, em segundo plano pelas farmacêuticas e universidades porque, primeiro, foi avaliada a segurança das vacinas nos adultos. Além disso, os mais jovens são o grupo que tem o menor risco de morrer por conta de complicações da Covid-19.

À medida que a cobertura vacinal for sendo ampliada, entretanto, a vacinação das crianças e adolescentes ganhará mais importância, avalia a pediatra Débora Miranda, professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Isso porque, com a imunização de outras faixas etárias, elas passarão a ser o grupo mais exposto ao vírus.

"Na medida que você vai cobrindo com vacinas a população idosa e, paulatinamente, a população mais jovem, aí, proporcionalmente, a população infantil vai ficar mais importante. Porque você vai diminuir os casos dos adultos e dos idosos e a gente vai tendo uma população exposta que é a população infantil", explica Miranda.

Além disso, diz a pesquisadora, vacinar os mais novos será importante para garantir uma cobertura populacional maior.

Ao menos 4 laboratórios já começaram a testar suas vacinas em crianças e adolescentes mais jovens. Caso os estudos provem segurança e eficácia, isso pode garantir a ampliação da proteção também para este grupo.

Em meio à redução de casos e mortes, elogios da comunidade científica e protestos dos comerciantes, Araraquara completa um mês do 1º dia de fechamento total da cidade, como medida de conter a disseminação do coronavírus.

O que se viu neste domingo (21), em comparação aos 30 dias anteriores, é a queda no número de casos na ordem de 57,5% e diminuição de 39% na média semanal de mortes, além da desocupação de leitos de UTI, que não tem filas de espera há 13 dias.

"Foram duas semanas muito assustadoras", conta John Hollis. "Por duas semanas eu esperei a doença me atingir, mas nunca aconteceu." Hollis achou simplesmente que tinha tido sorte de não contrair a doença.

Mas em julho de 2020, totalmente por acaso, Hollis mencionou que morava com uma pessoa que ficou muito doente em uma conversa com o médico Lance Liotta, professor na Universidade George Mason, onde Hollis trabalha na área de comunicação.

O número de mortes por Covid-19 entre idosos de 85 a 89 anos na cidade de São Paulo caiu 51,3% em fevereiro de 2021, se comparado a janeiro do mesmo ano, segundo dados preliminares da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Os dados, que contemplam casos em todos os equipamentos, sejam eles municipais, estaduais, privados ou filantrópicos da capital paulista, mostram que as mortes dos idosos desta faixa etária recuaram de 146, em janeiro, para 71, no mês passado.

O governo de São Paulo deve anunciar nesta quarta-feira (10) novas medidas de restrição e limitar o horário de funcionamento dos serviços essenciais autorizados a funcionar durante a fase vermelha da quarentena.

A gestão estadual também estuda suspender as atividades presenciais nas escolas e manter as unidades abertas apenas para fornecimento de merenda.

Desde o último sábado (6), todo o estado está na fase vermelha, considerada até então a mais restritiva pelo Plano SP.