As internações e mortes por covid-19 começaram a diminuir após quatro semanas de infecções desaceleradas no Brasil, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira (30).

"Os casos agora diminuíram por quatro semanas consecutivas, e as internações e mortes também estão diminuindo. Isso é uma notícia boa e esperamos que essa tendência continue", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista coletiva.

Ao participar de uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira (30) junto à Organização Mundial de Saúde (OMS), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que "é possível garantir" que toda a população brasileira será vacinada contra a Covid-19 até o final de 2021.

"Temos doses suficientes para o segundo semestre e é possível se garantir que até o final do ano de 2021 tenhamos nossa população inteiramente vacinada", afirmou o ministro.

Queiroga disse que o país terá 500 milhões de doses de vacina até o fim do ano.

A vacinação em massa contra a Covid-19 que será realizada em Botucatu (SP) tem o objetivo de avaliar o impacto da imunização com as doses da vacina Oxford/Astrazeneca, distribuída no Brasil pela Fiocruz, na rotina de vida dos moradores, incluído a eficácia contra novas cepas do vírus.

O infectologista e professor da Unesp de Botucatu, Carlos Magno Fortaleza, que coordenará esse estudo do Ministério da Saúde na cidade explica que a pesquisa difere dos ensaios clínicos que foram realizados antes do uso da vacina exatamente por avaliar como a imunização age na “vida real”.

Quase 195 mil brasileiros morreram de Covid-19 somente em 2021, número que supera o total registrado em todo o ano passado. Para o infectologista do Instituto Emílio Ribas, Jamal Suleiman, a fadiga da população depois de 1 ano de pandemia não pode superar os cuidados para evitar a contaminação pelo coronavírus.

"A vacina parece ser uma miragem para a gente. A estratégia que temos é manter o distanciamento entre pessoas e usar as máscaras. 1 ano e 3 meses depois do início da pandemia, é fundamental que todos nós possamos ter isso como estratégia de sobrevivência até que a gente possa assumir o que chamamos de normalidade", disse, em entrevista à CNN nesta segunda-feira (26).

Uma das frutas típicas do outono, o caqui merece ter um destaque especial. Fruta avermelhada e com aparência bem similar ao tomate (tanto que alguns o chamam de 'tomate doce'), ele também garante muitas vantagens ao nosso organismo,

"O caqui é uma fruta rica em vitaminas A, B1, B2. Além disso, possui cálcio, ferro, proteínas, fibras alimentares, minerais e antioxidantes que fortalecem o sistema imunológico e ainda tem baixa caloria (80 kcal por 100g), sendo livre de gordura, colesterol e sódio. Com esse escopo, pode-se afirmar que o caqui é uma excelente fruta para integrar uma alimentação saudável", conta Denise Baldan, nutricionista da Secretaria de Agricultura e Abastecimento.

Um histórico de atividade física consistente está fortemente associado a um risco reduzido de Covid-19 grave, de acordo com um novo estudo divulgado nesta semana. O trabalho da organização sem fins lucrativos Kaiser Permanente, publicado no British Journal of Sports Medicine, analisou quase 50 mil adultos com Covid-19.

Os resultados mostraram que aqueles que atingiram a meta das diretrizes de atividade física do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos - de pelo menos 150 minutos por semana de atividade física moderada ou vigorosa - apresentaram incidências significativamente menores de hospitalização, admissão em UTI e morte devido à Covid-19.

Dados do Ministério da Saúde mostram que mais de 1,5 milhão de pessoas perderam a janela máxima para receber a segunda dose da vacina contra a Covid-19. Mesmo assim, a recomendação de especialistas é terminar o ciclo da imunização.

A recomendação de especialistas é que as pessoas que não ainda não receberam a segunda dose compareçam a uma unidade de saúde para completarem a imunização, mesmo com atraso.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta quarta-feira (14) a ampliação da campanha de vacinação contra a Covid-19 no estado para o grupo de pessoas com idades entre 60 e 64 anos. A nova etapa do Programa Estadual de Imunização (PEI) será realizada em duas datas de atendimento aos idosos.

No dia 29 de abril, a campanha começa a vacinar pessoas de 63 e 64 anos. A partir do dia 6 de maio é a vez dos idosos com idades entre 60 e 62 anos tomarem a primeira dose da vacina. O governo do estado estima que mais de 2,4 milhões de pessoas serão vacinadas nesta nova fase do programa.

Em meio às restrições para combater o novo coronavírus, o estado de São Paulo registra queda de 17,5% nas internações em duas semanas. É a primeira vez desde 20 de março que o estado contabiliza menos de 12 mil hospitalizações em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) pela doença.

No momento, São Paulo tem um total de 25.700 pessoas hospitalizadas pela Covid-19: 13.726 pacientes estão em leitos de enfermaria, enquanto 11.974 seguem o tratamento em UTI.

Ao mesmo tempo em que o Brasil enfrenta o momento mais mortal da pandemia sem um plano nacional para conter o avanço do coronavírus, governos locais vêm tomando suas próprias ações para lidar com a covid-19 e suas variantes.

Mas isso nem sempre acontece de forma coordenada.

Enquanto o governo estadual de São Paulo impôs uma série de restrições, dois municípios chamam atenção por posturas opostas contra a pandemia. Bauru e Araraquara estão separadas por cerca de 100 km.

De um lado, o prefeito de Araraquara, Edinho Silva, decretou um rigoroso lockdown em fevereiro, depois de um aumento brusco em números de casos e ocupação de leitos de UTI. O município suspendeu todos os serviços que não têm relação direta com a área da saúde, incluindo transporte público e supermercados — que só podiam funcionar pelo sistema de delivery.

Já em Bauru, a prefeita Suéllen Rosim impôs restrições mais leves. Ela defende a abertura de lojas e tem declarado que lockdown não funciona. No Instagram, Rosim publicou vídeo de uma carreata que, em suas palavras, pedia a "abertura responsável do comércio local". Em outra publicação em que aparece cantando em uma igreja, em fevereiro, a prefeita disse que "tudo deveria ser considerado essencial em quase um ano de pandemia".

Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram um projeto que faz a projeção futura de casos, mortes e internações por Covid-19.

Batizado de “Acompanhamento de curvas de casos, mortes e internações por Covid-19: modelagem matemática, projeção futura e previsão de cenários”, a pesquisa conta com a participação de três docentes e um pós-doutorando da UFSCar e um professor da USP.